A poesia de combate moçambicana: tópicas de um realismo belicoso
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2016v20n39p94Palabras clave:
Literatura moçambicana, Poesia de combate, Poesia revolucionária.Resumen
O objetivo deste artigo é um mapeamento das práticas artísticas revolucionárias que tiveram lugar em Moçambique durante a luta armada (1964 – 1974) e no período imediatamente posterior. Esse mapeamento deve nos levar em direção a um corpus privilegiado dessa produção que são as coletâneas Poesia de combate I (1979) e Poesia de combate II (1977), a partir do qual procederemos análises de poemas específicos que poderão nos fornecer um pequeno repertório de tópicas correntes que nos permitem traçar um perfil estético do que, a partir do debate literário acerca do função da literatura no ambiente revolucionário de Moçambique, seria considerado, a propósito, de “poesia revolucionária”.Descargas
Citas
ANDRADE, Homero Freitas de. O realismo socialista e suas (in)definições. In: Literatura e sociedade, São Paulo, nº 13, 2010.
ANDRADE, Mário Pinto de. Antologia temática de poesia africana 2: o canto armado. Praia: Instituto Caboverdeano do Livro, 1980.
BALANDIER, Georges. A noção de situação colonial. Cadernos de campo, São Paulo, nº 3, 1993.
BASTO, Maria-Benedita. A guerra das escritas: literatura, nação e teoria pós-colonial em Moçambique. Lisboa: Vendaval, 2006.
BOAHEN, Albert Adu. Colonialismo na África: impacto e significação. In: BOAHEN, Albert Adu (ed.). História Geral da África v. VII: África sob dominação colonial, 1880-1935. Brasília: UNESCO, 2010.
CABAÇO, José Luís. Moçambique: identidade, colonialismo e libertação. São Paulo: UNESP, 2009.
CÉSAIRE, Aimé. Cahier d’un retour au pays natal. Paris: Présence Africaine,
-1960.
CANDIDO, Antonio. Timidez do romance. In: A educação pela noite. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2011.
CABRAL, Amílcar. A arma da teoria: unidade e luta I. Lisboa: Seara Nova, 1976.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juiz de Fora: UFJF, 2005.
FRELIMO. Poesia de Combate I. Maputo: Departamento de Trabalho Ideológico, 1979.
FRELIMO. Poesia de Combate II. Maputo: Departamento de Trabalho
Ideológico, 1977.
FRY, Peter. Introdução. In: FRY, Peter. (Org.). Moçambique: ensaios. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2001.
MACAGNO, Lorenzo. Fragmentos de uma imaginação nacional. Revista
brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 24, n. 70, jun. 2009.
MACAGNO, Lorenzo. Multiculturalism in Mozambique? Revista Vibrant,
Brasília, v. 2, n. 5, jul./dez. 2008.
MAGAIA, Albino. Assim no tempo derrubado. Maputo: Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1982.
MONDLANE, Eduardo. Lutar por Moçambique. Lisboa: Sá da Costa, 1975.
NAPOLITANO, Marcos. Arte e revolução: entre o artesanato dos sonhos e a engenharia das almas (1917 – 1968). Revista de sociologia e política, Curitiba, n. 8, 1997.
SILVA, Mário Augusto Medeiros da. Frantz Fanon e o ativismo político-cultural negro no Brasil: 1960/1980. In: Estudos históricos, Rio de Janeiro, n. 52, jul./ dez. 2013.
SOUZA, Ubiratã; VECCHIA, Rejane. Entrevista com Isabel de Noronha: dossiê quatro décadas de Independência. Via Atlântica, São Paulo, n. 27, 2015. p. 435 -454.
STRADA, Vittorio. Da “revolução cultural” ao “realismo socialista” / Do
“realismo socialista” ao zdhanovismo. In: HOBSBAWM, Eric (Org.). História do Marxismo V. IX - O marxismo na época da terceira internacional: problemas da cultura e da ideologia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
DECLARACIÓN DE DERECHO AUTORAL
Derechos autorales
El envío de cualquier colaboración implica, automáticamente, la cesión integral de los derechos autorales a PUC Minas. Se solicita a los autores que aseguren:
- inexistencia de conflicto de intereses (relaciones entre autores, empresas/instituciones o individuos con interés en el tema abordado por el artículo), y
- órgano o instituciones financiadoras de investigación que ha dado origen al artículo.