A NÃO REDUÇÃO DA EPISTEMOLOGIA AS CIÊNCIAS COGNITIVAS E A QUESTÃO DO DISJUNTIVISMO
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2020v11n21p222-238Palavras-chave:
Burge, cognitive sciences, disjunctivism, epistemology, McDowellResumo
No presente artigo abordo a questão da redução da epistemologia as ciências cognitivas, explorando o debate entre Burge e McDowell sobre o disjuntivismo epistemológico. Dessa maneira, começo apontando a tese da indistinguibilidade que afirma que existe um denominador comum entre uma experiência perceptiva verídica e uma experiência perceptiva enganosa. Veremos que essa tese motiva um argumento cético. Em seguida apresento a posição disjuntivista de McDowell que afiram que experiências verídicas e não-verídicas diferem em valor cognitivo. Mostro as críticas de Burge ao disjuntivismo de McDowell, e a sua tese de que a experiência perceptiva deve ser tratada pelas ciências cognitivas. Depois disso, mostro a resposta de McDowell a Burge de que o caráter epistêmico da experiência difere do caráter descritivo das ciências cognitivas. Por fim, digo porque a epistemologia não pode ser reduzida a epistemologia.
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