A VIOLÊNCIA CONTRA OS ANIMAIS: DA DOUTRINA CARTESIANA DA BÊTE-MACHINE ÀS PRÁTICAS DA CRIAÇÃO INTENSIVA E DO USO DE ANIMAIS PELA CIÊNCIA
DOI :
https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2017v8n15p86Mots-clés :
Filosofia. Ética.Résumé
No presente artigo procuramos abordar as repercussões práticas da concepção cartesiana do animal – entendido como simples “máquina” (bête-machine) – demonstrando como, ao longo dos últimos três séculos, ela serviu de justificativa para a perpetração de uma violência inaudita contra os animais. Tanto quanto apontar as consequências desse especismo que, na Modernidade, ganha novos contornos com o surgimento da pecuária intensiva e o advento da ciência experimental, pretendemos também propor uma avaliação desse modelo de compreensão do animal à luz das considerações de autores como Max Horkheimer, Jacques Derrida e Peter Singer que, não obstante suas diferentes perspectivas teóricas, são reconhecidos críticos daquela racionalidade instrumental que tem em Descartes – mormente na sua maneira de conceber o animal – uma de suas mais evidentes expressões.
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