A VIOLÊNCIA CONTRA OS ANIMAIS: DA DOUTRINA CARTESIANA DA BÊTE-MACHINE ÀS PRÁTICAS DA CRIAÇÃO INTENSIVA E DO USO DE ANIMAIS PELA CIÊNCIA

Autores

  • Reginaldo José Horta Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA)

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2017v8n15p86

Palavras-chave:

Filosofia. Ética.

Resumo

No presente artigo procuramos abordar as repercussões práticas da concepção cartesiana do animal – entendido como simples “máquina” (bête-machine) – demonstrando como, ao longo dos últimos três séculos, ela serviu de justificativa para a perpetração de uma violência inaudita contra os animais. Tanto quanto apontar as consequências desse especismo que, na Modernidade, ganha novos contornos com o surgimento da pecuária intensiva e o advento da ciência experimental, pretendemos também propor uma avaliação desse modelo de compreensão do animal à luz das considerações de autores como Max Horkheimer, Jacques Derrida e Peter Singer que, não obstante suas diferentes perspectivas teóricas, são reconhecidos críticos daquela racionalidade instrumental que tem em Descartes – mormente na sua maneira de conceber o animal – uma de suas mais evidentes expressões.

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Biografia do Autor

Reginaldo José Horta, Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA)

Mestre em Filosofia. Professor de Filosofia do Instituto Santo Tomás de Aquino (ISTA) e da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO-BH).

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Publicado

2017-07-22

Como Citar

Horta, R. J. (2017). A VIOLÊNCIA CONTRA OS ANIMAIS: DA DOUTRINA CARTESIANA DA BÊTE-MACHINE ÀS PRÁTICAS DA CRIAÇÃO INTENSIVA E DO USO DE ANIMAIS PELA CIÊNCIA. Sapere Aude, 8(15), 86–102. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2017v8n15p86

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER