O GODOT DA EDUCAÇÃO: NEGANDO A ESPERA E PROLIFERANDO AS POSSIBILIDADES

Autores

  • Luiz Magno Marques de Abreu Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Palavras-chave:

Ensino de Filosofia, Descolonização, Diferença, Representação, Experiência de Pensamento.

Resumo

Para quê e a quem serve a filosofia? Esta audaciosa pergunta nos conduz ao questionamento de uma identidade estabelecida na representação de atores muito bem determinados em seus papéis. Aplicada ao contexto escolar, a filosofia, bem como seus representantes, tem contribuído para a proliferação e efetivação de possibilidades criadoras de conceitos, saídas e resistência às sociedades de controle ou colaborado com a colonização a favor da subordinação das diferenças à identidade? Aos postulados de representação, esta comunicação oferece proposições, articulações e contradições ao pensamento conceitual puramente racionalista que tem dominado o rumo da disciplina filosófica. Combatendo o reducionismo segregador do conceito de educação, articulando um possível entrelaçamento da Filosofia com uma pedagogia emancipatória e conflitiva como possibilidade de descolonização da falsa univocidade inexorável da tradição educacional e filosófica, questionamos o sentido do ensino de filosofia, à maneira como o temos realizado, num mundo que o nega e o obscurece. Por uma filosofia menor, apresentamos esta comunicação aos “Godot’s” da academia. 

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Biografia do Autor

Luiz Magno Marques de Abreu, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduando em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), a partir do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC/FAPEMIG), desenvolve pesquisa na área de Educação: Filosofia da Educação e Ensino de Filosofia. Atualmente, é professor de filosofia e sociologia na rede privada de ensino. 

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Publicado

2017-07-22

Como Citar

de Abreu, L. M. M. (2017). O GODOT DA EDUCAÇÃO: NEGANDO A ESPERA E PROLIFERANDO AS POSSIBILIDADES. Sapere Aude, 8(15), 259–267. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/SapereAude/article/view/15129