A CRISE COMO FATALISMO CULTURAL: DA CRISE SOCIAL NACIONAL A CRISE ÉTICA INDIVIDUAL
Palavras-chave:
Democracia. Crise. Indústria Cultural. Ética. Individualismo.Resumo
O objetivo do presente artigo é abordar como a atual crise político-econômica brasileira está além da prerrogativa dual supracitada, apregoada pelos mass media como um problema localizado apenas no tempo presente e atrelado a certo programa de governo fracassado. Mediante um percurso histórico, pretende-se demonstrar o quanto as bases constitutivas da sociedade que delinearam a formatação de Estado e cidadãos influenciam na atual crise. Uma Nação que se propunha galgar as concepções modernas liberais, com o intuito de superar o status de ex-colônia portuguesa, mas que mantinha em suas bases materiais a necessidades da exploração da mão de obra escrava e a ode aos privilégios de classe de uma burguesia nacional conservadora. Assim, para a realização de um debate mais pertinente acerca do valor-verdade do ideal de democracia perfilado nas garantias constitucionais e requerido, faz-se necessário analisar tais aspectos histórico-culturais do processo de formação da sociedade brasileira, visando os fundamentos primeiros, ou motivadores ocult(ad)os de um status de crise recorrente na história brasileira. Somente mediante um real entendimento acerca dos processos históricos formativos do horizonte nacional cultural, relacionados à ciência dos aspectos individuais recorrentes (sociais), pode-se deliberar sobre uma possível superação das históricas e incessantes mazelas nacionais.
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