EDUCAÇÃO PARA QUÊ?
educar para o humanismo solidário como processo de reconstrução do diálogo e da reconciliação
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2022v10n19p384-403Palavras-chave:
Educação. Neofascismo. Educar para o Humanismo Solidário. Paulo Freire. Theodor Adorno.Resumo
Este artigo pretende apontar o Educar para o Humanismo Solidário, em contraposição ao neofascismo crescente na sociedade brasileira. Para tanto, pretende-se, primeiramente contextualizar a situação brasileira, especialmente a escolar, para uma compreensão da ascensão do neofascismo, evidenciando uma situação-limite que demanda um repensar e uma nova práxis educativa. A partir de uma perspectiva freireana, colocamos em marcha um anúncio utópico de uma educação voltada para um processo humanizador, com o Educar para o Humanismo Solidário, que potencialize uma educação comprometida com o diálogo e, também, a reconciliação, para que a educação escolar assuma, explicitamente, seu papel de combate à barbárie. A pesquisa tem uma abordagem qualitativa de cunho bibliográfico, com referencial teórico fundado no Pacto Educativo Global, em Paulo Freire e Theodor Adorno.