A construção do jogo metafórico em L’élégance du Hérisson: processos estéticos de colonização e hierarquização simbólica
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2358-3231.2020n36p66-79Palavras-chave:
Metáfora, Jogo enunciativo, Relações de poder, Colonização simbólica, Arte.Resumo
Sabe-se que numa construção estético-literária, a partir do jogo metafórico realizado no e pelo discurso, uma realidade é elaborada de maneira extremamente particular. Por conseguinte, cria-se por meio da arte e da literatura um novo olhar sobre a vida, a sociedade e, claro, sobre os seres humanos e suas complexas relações interpessoais de poder. Dentro dessa perspectiva é que serão discutidos, no presente artigo, alguns processos metafóricos arquitetados pela autora francesa Muriel Barbery em L’élégance du hérisson (2006). Parte-se do princípio de que tal proposta estética é utilizada pela autora para marcar a alternância entre as vozes narrativas, o que desencadeia, entre outras coisas, o (des)velamento das relações de poder aí encenadas, a que denominamos relações hierárquicas subjetivas de “colonização simbólica” que se impõem entre as personagens da trama em questão.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
The author detains permission for reproduction of unpublished material or with reserved copyright and assumes the responsibility to answer for the reproduction rights.