RAÍCES Y ANCESTRALIDAD:
un proceso grupal sociodramático para enfrentar el racismo en la escuela
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2594-5467.2024v8n17p238-256Palabras clave:
Racismo, Adolescentes, Sociodrama, Psicologia escolar, Pesquisa-intervenção sociodramáticaResumen
El racismo está presente en el cotidiano escolar y tiene graves impactos en la salud y en el desarrollo de niños y adolescentes negros. Pensando en la situación emergente vivida por estos alumnos, fue realizada una actividad de extensión por estudiantes de cuarto año de Psicología en una escuela pública, con la propuesta de una investigación-intervención sociodramática que buscaba comprender cómo el racismo se presenta en las relaciones de los adolescentes, y al mismo tiempo proporcionar un espacio grupal de escucha, reflexión y contacto con la Cultura Africana y Afrobrasileña. La investigación contó con la participación de 6 adolescentes, autodeclarados negros y morenos. La investigación comenzó con observaciones participantes en la escuela, seguidas de 13 reuniones de intervención, utilizando como método sociodramas temáticos guiados por la alfabetización racial. Los resultados se analizaron mediante análisis de contenido y se establecieron tres categorías empíricas de análisis: vínculos afectivos, redención epistémica y racismo y sus impactos. Se observó que el sociodrama potenció el trabajo con el racismo en el contexto escolar, permitiendo que cada participante tuviera voz. Además, fue posible constatar la relevancia del contacto con contenidos relacionados a la cultura africana y afrobrasileña, lo que posibilitó replantear la visión de los adolescentes sobre su ascendencia. A lo largo del proceso grupal, también se observó la co-construcción del grupo como locus de salud y factor de protección contra los impactos identificados.
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