Colonialidade da memória: apagamentos da luta pela terra Guarani e Kaiowá na constituição do moderno agronegócio brasileiro

Autores

  • Luciana de Oliveira
  • Pedro Bomba

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2018v7n12p63-88

Resumo

No artigo buscamos delinear o dispositivo de colonialidade da memória obviando a relação entre genocídio indígena e a campanha publicitária "Agro: indústria-riqueza do Brasil", a partir do caso do povo Kaiowá (MS/Brasil). Buscamos caracterizar tal arranjo discursivo a partir do gesto metodológico que soma análise de conteúdo e pesquisa etno-histórica a partir de: 1) dados históricos de violação de direitos dos Guarani e Kaiowá no Relatório Figueiredo e dados atuais produzidos acerca de mortes violentas bem como seus enquadramentos e reverberações midiáticas; 2) a propaganda do chamado "novo rural brasileiro" e recordes produtivos do agronegócio. O objetivo é mostrar que tal dispositivo não é parte de um passado distante mas que reatualiza memórias nas mídias como forma contemporânea da colonialidade do poder.

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Publicado

08-01-2019

Como Citar

DE OLIVEIRA, Luciana; BOMBA, Pedro. Colonialidade da memória: apagamentos da luta pela terra Guarani e Kaiowá na constituição do moderno agronegócio brasileiro. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 7, n. 12, p. 63–88, 2019. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2018v7n12p63-88. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/19233. Acesso em: 10 ago. 2025.

Edição

v. 7 n. 12 (2018): Dossiê Mídia e memória

Seção

DOSSIÊ

Licença

Copyright (c) 2019 Luciana de Oliveira, Pedro Bomba

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