A via crucis por Albert Servaes

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Titus Brandsma
Tradução: Bruno Schröder

Resumo

O texto aqui apresentado é um dos frutos do olhar sensível de Titus Brandsma. Trata-se da meditação à via crucis desenhada por Albert Servæs em 1919 para a capela dos religiosos carmelita descalços recém-construída em Luithagen, Bélgica.  Seus desenhos causaram grande escândalo na época devido ao seu caráter realista, que contrastava com a tradição de representar o sofrimento de Cristo de maneira “bela e nobre”. O artista belga retratou as estações da Paixão com uma crueza que chocou o público e a Igreja Católica. Influenciado pela guerra, Servæs usou apenas carvão e papel para mostrar a história da Paixão de Cristo em toda a sua desumanidade. Sua representação de Jesus magro e impotente foi considerada inadequada e teve que ser removida da capela por ordem da Santa Sé. As figuras em suas obras eram frequentemente distorcidas e expressavam profunda dor, algo visto como desrespeitoso para as representações da época.

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Como Citar
BRANDSMA, Titus; SCHRÖDER, Bruno. A via crucis por Albert Servaes. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, Belo Horizonte, v. 22, n. 69, p. e226915, 2025. DOI: 10.5752/P.2175-5841.2024v22n69e226915. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/horizonte/article/view/33638. Acesso em: 10 jul. 2025.
Seção
Artigos/Articles: Temática Livre-Tradução/Free Subject-Translation
Biografia do Autor

Tradução: Bruno Schröder, PUC Minas

Mestrando em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas e Especialista em Ciências da Religião pela mesma instituição. Licenciado em Filosofia pelo Instituto Santo Tomás de Aquino - ISTA. Bacharel em Teologia pela Faculdade de São Bento de São Paulo - FSB SP. País de origem: Brasil. ORCID: 0009-0008-2396-5901. E-mail: bcs-bcs@hotmail.com.

Referências

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