A (re)volta do mito e do imaginário no esquematismo transcendente da epistemologia vintecentista e seu alcance social
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Resumo
A substância deste artigo consiste na leitura de alguns autores que tratam do mito e do imaginário sem acatar as propostas que se fundamentam no racionalismo cartesiano e no influente positivismo do século XIX. Tais autores, como Eliade e Durand, desenvolveram no século XX um estudo do mito e da imagem com a perspectiva de uma orientação epistemológica que surgira na intenção de se constituir como uma nova abordagem científica, levando o elemento imaginativo e mítico ao encontro da realidade imediata. O argumento principal dessa nova abordagem, que aqui tentamos minimamente apresentar, em torno do mito e da imagem, opõe-se ao dualismo filosófico que coloca em extremos o materialismo e o subjetivismo; dessa forma, tais autores chegaram a uma conclusão que ratifica a retórica da imagem simbólica e reafirma a força diretiva dos mitos, deixando o ditame imaginário de ser uma simples abstração ou engano, uma vez que segue regras mais profundas e é significativamente responsável pela dinâmica social ou pelas produções individuais representativas da cultura, no tempo e no espaço.
Palavras-chave: Mito; Imaginário; Nova epistemologia; Século XX.
ABSTRACT
This article resentats some authors who treat myth and the imaginary without taking into consideration the proposals based on Cartesian rationalism and on 19th-century influent positivism. Those authors, such as Eliade and Durand, developed a study of myth and image in the perspective of an epistemological orientation aimed at elaborating a new scientific approach, promoting the encounter between imaginative and mythical elements and immediate reality. The main point in this approach in terms of myth and image, which we attempt to briefly present here, is opposed to the philosophical dualism that sets materialism and subjectivism distantly apart. Thus, those authors eventually reached a conclusion that ratifies the rhetoric of symbolic image and reaffirms the guiding strength of myths, releasing the imaginary from the restriction of being just an abstraction or a mistake, once it follows much deeper rules and is significantly responsible for social dynamics or for the individual’s culturally representative prductions in time and space.
Key words: Myth; The imaginary; New epistemology; 20th century.
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