O Islã no Brasil: malês e “árabes” - dois momentos da presença muçulmana no contexto brasileiro
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Resumo
Este artigo apresenta alguns aspectos históricos da presença do Islã no Brasil e analisa acontecimentos como a revolta dos escravos Malês na Bahia e os fluxos migratórios de sírios e libanesas para o Brasil. Trata, portanto, de questões sobre a religião e sua estruturação nesses dois contextos históricos. O objetivo central é demonstrar que a presença do Islã em solo brasileiro desde o século XIX, proporcionada pelo tráfico de escravos trazidos da África, conhecidos como malês, nada tem a ver com as comunidades muçulmanas que aqui se estabeleceram a partir do século XX, com as imigrações de sírias e libanesas. Esses dois momentos históricos foram relatados aqui a partir de pesquisa bibliográfica que procurou analisar condições de possibilidades de estabelecimento desta religião em campo brasileiro, sendo que da fase das imigrações sírias e libanesas resultaram as comunidades contemporâneas. Nos dois casos, constata-se que o Islã no Brasil foi uma religião de estrangeiros, étnica, e que só agora parece se abrir para uma realidade mista, com a entrada de convertidos sem ascendência árabe. Não obstante, observa-se que mesmo tendo feito parte de um período da história, esta religião ainda é vista com certo estranhamento, mas se apresenta como mais uma opção no contexto religioso do país.
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