As memórias da capelania militar e o Serviço de Assistência Religiosa do Exército Brasileiro: história, (in)tolerância e chefia castrense
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Resumo
Neste artigo, problematizei as memórias do capelão luterano Elio Eugênio Müller, a sua história de vida e parte da história militar do Serviço de Assistência Religiosa do Exército Brasileiro, SAREx, entre os anos de 1998 e 1999. Desde o serviço militar obrigatório no ano do golpe civil-militar de 1964, Müller tornou-se inclinado ao exercício da capelania militar no Exército Brasileiro. Em 1983, Müller ingressou na capelania militar e vivenciou situações de tensão dentro da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, IECLB. Anticomunismo, guerrilha do Araguaia, “tolerância religiosa”, intolerância à homossexualidade entre capelães militares e o contexto da ascensão de Müller à chefia do SAREx são temas suscitados no presente artigo. Utilizo-me de documentos inéditos colocados ao lado da historiografia e de uma entrevista de história oral. Realizei discussões na perspectiva da escuta em história oral desde a memória de “expressão oral” do narrador que, com liames ousados, atravessa a “memória institucional” do Exército Brasileiro; tanto assim, que a história oral de vida ganhou dimensões produtivas no escopo do presente artigo.
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