Universalismo entre religiões e modernidade: a fundamentação do universalismo epistemológico-moral por meio da cooperação entre razão e religião
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Resumo
O artigo tem por objetivo desenvolver uma crítica à noção de modernidade ou racionalismo moderno apresentada em teorias da modernidade contemporâneas, marcada pela ideia de uma autonomia e de uma autossuficiência da razão no que tange à fundamentação de uma noção vinculante de universalismo epistemológico-moral, criticando-se a percepção, própria a essas teorias, de que o racionalismo profano e secularizado, concebido como uma perspectiva imparcial, neutra, formal e impessoal em termos axiológico-metodológicos, seja suficiente para garanti-lo, sem necessidade da religião e da metafísica. Com isso, seu segundo objetivo consiste em argumentar em favor de um universalismo político-religioso que aponta para a incapacidade dessa noção purista e independente de razão em gerar e sustentar, sem o próprio trabalho de fundamentação e de aplicação metafísico-religioso, um conteúdo universal de direitos humanos. O trabalho escora-se em revisão bibliográfica de teorias da modernidade contemporâneas, a partir de uma crítica a seu pressuposto central, a autonomia, a autorreferencialidade e a autossuficiência da razão relativamente à religião e à metafísica, propondo, como conclusão, a necessária correlação de razão e religião-metafísica como o caminho e conteúdo do universalismo epistemológico-moral.
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