A LIBERTAÇÃO DOS EGÍPCIOS (Ex 3, 22; 12, 36)
Contenido principal del artículo
Resumen
A macronarrativa sobre o êxodo nos últimos quatro livros do Pentateuco, literatura que origina todas as teologias políticas de cunho judaico-cristão, não conta apenas como os hebreus foram libertados da servidão no Egito. Ao contrário, de forma expressa e surpreendente, os textos também insistem, por duas vezes, na libertação dos egípcios, dinâmica inicialmente realizada a partir de um diálogo entre mulheres hebreias e egípcias. Em vista de uma maior clareza desse detalhe, o artigo aqui apresentado investiga parte das formulações em Ex 3, 22; 12, 36, sendo que as duas palavras hebraicas em questão – ver a raiz verbal traduzida aqui como libertar e o substantivo traduzido como egípcios – se tornam o objeto de estudo nesta pesquisa. De acordo com a metodologia comumente proposta pela exegese moderna, valorizam-se estudos linguístico-literários e histórico-teológicos pormenorizados das formulações bíblicas, sendo que todas as investigações partem da análise do texto originalmente composto em hebraico. Como resultado, será possível descobrir detalhes que, no que se refere à complexidade e à abrangência do projeto do êxodo, permitem uma compreensão mais exata e, portanto, melhor do que a narrativa bíblica, como literatura religiosa, propõe a seu ouvinte-leitor.
Descargas
Detalles del artículo
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con la obra licenciada simultáneamente en virtud de la Licença Creative Commons Attributionque permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite a los autores asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en esta revista (por ejemplo, para publicarla en un depósito institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de la autoría y la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y alienta a los autores a que publiquen y distribuyan su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (véase en inglés El efecto del acceso abierto).
Citas
ALONSO SCHÖKEL, L. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. São Paulo: Paulus, 1997.
ANDIÑACH, P. R. O Livro do Êxodo: um comentário exegético-teológico. São Leopoldo: Sinodal, 2010.
BENDER, C. Die Sprache der Textilien: Untersuchungen zu Kleidung und Textilien im Alten Testament. Stuttgart: Kohlhammer, 2008.
BERGMANN, U. נצל nṣl hi. retten. In: JENNI, E.; WESTERMANN, C. (eds.). Theologisches Handwörterbuch zum Alten Testament. v. II. München: Kaiser; Zürich: Theologischer Verlag: 1984, p. 96-99.
BÍBLIA DE JERUSALÉM: nova edição, revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2002.
BÍBLIA DO PEREGRINO. São Paulo: Paulus, 2002.
BÍBLIA MENSAGEM DE DEUS. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2016.
BÍBLIA SAGRADA. 45. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
BÍBLIA SAGRADA: letra gigante. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Barueri: Sociedade Bíblica, 2017.
BÍBLIA SAGRADA: tradução oficial da CNBB. Brasília: Edições CNBB, 2018.
BÍBLIA TRADUÇÃO ECUMÊNICA. São Paulo: Loyola, 1994.
DOHMEN, C. Exodus 1–18. Freiburg: Herder, 2015.
ELLIGER, K.; RUDOLPH, W. (eds.). Biblia Hebraica Stuttgartensia. 4. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1997.
FISCHER, G. Jahwe, unser Gott: Sprache, Aufbau und Erzähltechnik in der Berufung des Mose (Ex 3–4). Freiburg, Suiça: Universitätsverlag; Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 1989.
FISCHER, G. Wann begannen die Israeliten, die Ägypter auszuplündern? Zur Interpretationsgeschichte von Ex 3,22 und 12,36. In: FISCHER, G. Die Anfänge der Bibel: Studien zu Genesis und Exodus. Stuttgart: Katholisches Bibelwerk, 2011, p. 203-214.
FISCHER, G.; MARKL, D. Das Buch Exodus. Stuttgart: Katholisches Bibelwerk, 2009.
GRENZER, M. Do clã de Jacó ao povo de Israel (Ex 1,1-7). Revista de Cultura Teológica, São Paulo, v. 21, n. 81, p. 83-94, 2013.
GRENZER, M. Em defesa da criança (Ex 1,15–2,10). Revista de Cultura Teológica, São Paulo, v. 14, n. 55, p. 25-37, 2006.
HEITHER, T. Schriftauslegung: das Buch Exodus bei den Kirchenvätern. Stuttgart: Katholisches Bibelwerk, 2002.
HOLLADAY, W. L. Léxico Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010.
HOSSFELD, F.-L.; KALTHOFF, B. נצל nṣl; הַצָּלָה haṣṣālâ. In: BOTTERWECK, G. J.; RINGGREN, H.; FABRY, H.-J. (eds.). Theological Dictionary of the Old Testament. v. IX. Grand Rapids, Michigan; Cambridge: Eerdmans, 1998, p. 533-540.
KELLENBERGER, E. Die Verstockung Pharaos: exegetische und auslegungsgeschichtliche Untersuchungen zu Exodus 1–15. Stuttgart: Kohlhammer, 2006.
KESSLER, R. Die Ägyptenbilder der Hebräischen Bibel: Ein Beitrag zur neueren Monotheismusdebatte. Stuttgart: Katholisches Bibelwerk, 2002.
KIRST, N. et al. Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português. 27. ed. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 2013.
NOVA BÍBLIA PASTORAL. São Paulo: Paulus, 2014.
PIXLEY, J. Êxodo. São Paulo: Paulus, 1987.
UTZSCHNEIDER, H.; OSWALD, W. Exodus 1–15. Stuttgart: Kohlhammer, 2013.