PERSPECTIVAS DE GÊNERO NOS ESTUDOS DA RELIGIÃO contribuições das ciências feministas

Contenido principal del artículo

Ana Ester Pádua Freire

Resumen

Desde o século XX, o feminismo tem proposto diferentes abordagens ao fazer científico. As ressignificações que o feminismo imputa à ciência passam por uma crítica feminista das noções de sujeito e de objeto de estudo. Nesse sentido, seria possível pensar nas contribuições das ciências feministas ao estudo do fenômeno religioso, afinal, o gênero feminino presente nas religiões impulsiona mudanças, pois as mulheres estão abertas aos novos referenciais que a história e a vida sugerem. Apresentando possíveis relações entre o feminismo e a ciência, o presente artigo propõe uma epistemologia feminista que contribua para o estudo das Ciências da Religião, pois ao lançarem mão do referencial teórico feminista, essas resgatam as mulheres de sua invisibilidade, interpretando-as a partir do concreto de sua existência.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
FREIRE, Ana Ester Pádua. PERSPECTIVAS DE GÊNERO NOS ESTUDOS DA RELIGIÃO: contribuições das ciências feministas. INTERAÇÕES, Belo Horizonte, v. 13, n. 23, p. 115–131, 2018. DOI: 10.5752/P.1983-2478.2018v13n23p115-131. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/interacoes/article/view/17658. Acesso em: 21 ago. 2025.
Sección
DOSSIER
Biografía del autor/a

Ana Ester Pádua Freire, PUC-Minas

Ciências da Religião

PUC Minas

Citas

ALVES, Branca Moreira; PITANGUY, Jacqueline. O que é feminismo. São Paulo: Brasiliense, 1982.

BACH, Ana María. El rescate del conocimiento. Revista del Centro de Estudios Históricos e Interdisciplinario Sobre las Mujeres Facultad de Filosofía y Letras Universidad Nacional de Tucumán, Tucumán, ano 6, nº 6, 2010. Disponível em: <http://www.filo.unt.edu.ar/rev/temas/t6/

t6_web_art_ambach_elrescate.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2014.

BANDEIRA, Lourdes. A contribuição da crítica feminista à ciência. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 16, n. 1, jan./apr. 2008. Disponível em:

www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2008000100020&script=sci_

arttext>. Acesso em: 7 jul. 2014.

CHASSOT, Attico. A Ciência é masculina? É, sim senhora!... Programa de Pós Graduação em Educação – UNISINOS – Brasil. Disponível em: <http://www.cimm.ucr.ac.cr/ciaem/memorias/xii_ciaem/124_ciencia_

masculina.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2014.

DEVAULT, Marjorie L. Talking back to sociology: distinctive contributions of feminist methodology. Annual Review of Sociology, v. 22: 29-50, 1996. Disponível em: <http://www.annualreviews.org/doi/abs/10.1146/

annurev.soc.22.1.29>. Acesso em: 20 jun. 2013.

FERREIRA, Amauri Carlos; RIBEIRO, Flávio Augusto Senra. Tendência interdisciplinar das ciências da religião no Brasil. O debate epistemológico em torno da interdisciplinaridade e o paralelo com a constituição da área no país. Numen, Juiz de Fora, v. 15, n. 2, p. 249-269, dez 2012. Disponível em: <http://ufjf.emnuvens.com.br/numen/article/viewFile/1729/1446>. Acesso em 16 jun. 2014.

GEBARA, Ivone. Teologia Ecofeminista. São Paulo: Olho d’Água, 1997.

GEBARA, Ivone. Vulnerabilidade, justiça e feminismos. São Bernardo do Campo: Nhanduti, 2010.

GIDDENS, Anthony. Gênero e sexualidade. In: Sociologia. Porto Alegre: Artmed Editora, 2005.

GROSSI, Miriam Pillar. Identidade de gênero e sexualidade. Disponível em: <http://www.direito.mppr.mp.br/arquivos/File/GROSSIMiriam.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2014. p.1-14.

KELLER, Evelyn Fox. Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu, Campinas, v. 27, p. 13-34, jul. dez., 2006. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/cpa/n27/32137.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2013.

KELLER, Evelyn Fox. Feminism and Science. In: Signs. Vol. 7, No. 3, Feminist.

Theory (Spring, 1982), pp. 589-602. Published by: The University of Chicago Press. Disponível em: < http://www.jstor.org/stable/3173856/>. Acesso em: 13 jan 2015.

LONGINO, Helen E. Epistemologia feminista. In: GRECO, John; SOSA, Ernest (Orgs.). Compêndio de epistemologia. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

MAFFIA, Diana. Epistemología feminista: La subversión semiótica de las mujeres en la ciencia.Revista Venezolana de Estudios de la Mujer, Caracas, v. 12, n. 28, jun. 2007. Disponível em: < http://www.scielo.org.

ve/scielo.php?pid=S1316-37012007000100005&script=sci_arttext>. Acesso em: 13 jan. 2015.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

MUNHOZ, Alzira. Feminismo e evangelização: uma abordagem histórico-teológica à luz do conceito de evangelização das diretrizes gerais da ação evangelizadora na igreja no Brasil. 2008. Tese (Doutorado) – Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, Teologia Sistemática, Belo Horizonte.

MUSSKOPF, André Sidnei. Via(da)gens teológicas: itinerários para uma teologia queer no Brasil. São Paulo: Fonte Editorial, 2012.

RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam (Orgs.). Masculino, feminino, plural. Florianópolis: Ed. Mulheres, 1998. Disponível em: <http://projcnpq.mpbnet.

com.br/textos/epistemologia_feminista.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2015.

ROSADO-NUNES, Maria José F. Gênero, saber, poder e religião. In: ANJOS, Márcio Fabri dos (Org.). Teologia e novos paradigmas. São Paulo: Loyola, 1996.

RUBIN, Gayle. El tráfico de mujeres: notas sobre la “economia política” del sexo. Nueva Antropología, México, v. VIII, n. 30, 1986.

SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Da Crítica Feminista à Ciência a uma Ciência Feminista? Labrys. Estudos Feministas (Online), v. 11, p. 45, 2007. Disponível em: < https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/6875/1/Vers%C3%A3

o%20FInal%20Da%20Cr%C3%ADtica%20Feminista.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2014.

SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru: EDUSC, 2001.

SCOTT, Joan. Gender: a useful category of historical analyses. Gender and the politics of history. New York: Columbia University Press, 1989. Disponível em: <http://facultypages.morris.umn.edu/~deanej/

UMM%20Home%20Page/2001/Readings/Gender/Scott_Useful%20Category.pdf>. Acesso em: 30 abr. 2014.