O que nunca termina de chegar: sujeito e escrita na poesia de Paulo Hecker Filho

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5752/P.2358-3428.2019v23n47p49-62

Mots-clés :

Literatura Brasileira, Estudos de Paisagem, Poesia

Résumé

Na poesia de Paulo Hecker Filho, o inacabamento do ser humano, a tensão do sujeito lírico e a errância da escrita comparecem, constantemente, como temáticas, entre as quais se percebe uma complexa inter-relação. Além disso, em determinadas passagens da obra, essa instabilidade é encenada nos próprios versos do escritor. Para observar esses aspectos em livros publicados em diferentes momentos da trajetória do autor, analisam-se poemas que compõem a sua antologia, intitulada Poesia reunida (2014). A análise ampara-se, sobretudo, nos estudos teórico-críticos de Michel Collot, tomando, ainda, como suporte as teses de Dominique Combe, no que se refere, especificamente, à subjetividade lírica.

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Biographie de l'auteur-e

Márcia Helena Saldanha Barbosa, Universidade de Passo Fundo

Doutora em Teoria da Literatura, Professora de Literaturas de Língua Portuguesa no PPGL da Universidade de Passo Fundo e  membro do Grupo de Pesquisa Estudos de Paisagem nas Literaturas de Língua Portuguesa (UFF).

Références

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HECKER FILHO, Paulo. Poesia reunida. Organização e apresentação de Alexandre Britto e Celso Gutfreind. Porto Alegre: IEL; CORAG, 2014.

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Publié-e

2019-05-24

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BARBOSA, Márcia Helena Saldanha. O que nunca termina de chegar: sujeito e escrita na poesia de Paulo Hecker Filho. Scripta, Belo Horizonte, v. 23, n. 47, p. 49–62, 2019. DOI: 10.5752/P.2358-3428.2019v23n47p49-62. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/scripta/article/view/19341. Acesso em: 20 août. 2025.