A crise na educação escolar versus a formação do sujeito como intelectual
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2318-7344.2025v13n22p84-100Palavras-chave:
Educação, Ensino, Políticas Educacionais, Crise na EducaçãoResumo
O objetivo deste ensaio consiste em analisar criticamente a atual crise na educação presente nas escolas brasileiras referente ao processo de formação do sujeito como intelectual. A justificativa deste tema se torna pertinente na atualidade, uma vez que o espaço da sala de aula se constitui, basicamente, pela lógica do mercado. Temos, portanto, a ampliação do elogio do sujeito empreendedor e uma depreciação do sujeito intelectual. O que prevalece seria uma formação para o mercado que se prepara para o ambiente de Network, ou seja, o que é valido é ter visibilidade e ampliada rede de relacionamentos ou rede de contatos. Em termos metodológicos, para investigar este tema, trata-se de ampliarmos a escuta do problema educacional pelo viés da Filosofia da Educação, em que se busca desbanalizar o conceito de formação profissional para o mercado de trabalho. A pergunta central seria: como construir a formação do sujeito como intelectual na presença daqueles que se encontram indiferentes com a cultura escolar? A nossa conclusão é que, numa sociedade do mercado, as redes sociais se apresentam como lugar intensamente fascinante na exposição das imagens e sons e que, em grande parte, constituem o modo precário de o sujeito pensar o mundo.
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