Algumas limitações do tabloide televisivo: gênero, maternidade e sacralidade como chaves de leitura

Autores

  • Paula Guimarães Simões Universidade Federal de Minas Gerais
  • Lucas Afonso Sepulveda Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2015v4n1p107-119

Resumo

O objetivo deste artigo é apreender alguns valores mobilizados nos discursos e posicionamentos dos âncoras dos telejornais tabloides da Record Minas, acerca de um acontecimento específico: um falso sequestro de um bebê na cidade de Belo Horizonte. Nessa ocorrência, uma mãe forjou o roubo do filho para entregá-lo a outro casal, mentindo para o marido, a mídia e a polícia. Para realizar a análise, partimos do conceito de acontecimento desenvolvido por Louis Quéré. A análise revela que a maternidade, o gênero e a sacralidade da pessoa(JOAS, 2011) podem ser chaves de leitura para esse acontecimento. Além disso, também aponta algumas limitações deste jornalismo tabloide e o papel que os apresentadores do programa desempenham nas narrativas construídas.

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Publicado

02-02-2016

Como Citar

SIMÕES, Paula Guimarães; SEPULVEDA, Lucas Afonso. Algumas limitações do tabloide televisivo: gênero, maternidade e sacralidade como chaves de leitura. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 107–119, 2016. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2015v4n1p107-119. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/11348. Acesso em: 23 jun. 2025.

Edição

Seção

Tendências do jornalismo em países de língua portuguesa