Jogar verso, bordar memória, cantar poética: a pandemia de Covid-19 e as mulheres do Vale do Jequitinhonha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2020v9n16p107-123

Resumo

Este artigo apresenta as narrativas compreendidas nos jogos de versos das bordadeiras e tecelãs do Vale do Jequitinhonha durante a pandemia de Covid-19. O objeto teórico compreende as narrativas dessas mulheres. Por sua vez, o objeto empírico são os jogos de versos. Busca-se entender como essas narrativas corroboram com a memória oral e cultural dessa comunidade. Aciona-se as reflexões de Iúri Lotman (1996), Jerusa Ferreira (1995), Paul Thompson (1998), Paul Ricoeur (2007), Herman Parret (1997), Jacques Rancière (2009), Ângela Marques e Marco Prado (2018). O corpus compreende os conteúdos publicados nos canais digitais versinhos.com.br e @rodadeversos. Espera-se demonstrar como as práticas poéticas e estéticas desse grupo de mulheres acionam também a partilha da memória.

Palavras-chave: Comunicação e consumo. Partilha da memória. Covid-19. Mulheres. Vale do Jequitinhonha.

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Biografia do Autor

Débora Regina Bacega, ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing)

Doutoranda e pesquisadora em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM/SP. Bolsista CAPES-PROSUP. Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela mesma instituição. Integrante do MNEMON, Grupo de Pesquisa em Memória, Comunicação e Consumo, certificado pelo CNPq/ESPM.

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

BACEGA, Débora Regina. Jogar verso, bordar memória, cantar poética: a pandemia de Covid-19 e as mulheres do Vale do Jequitinhonha. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 9, n. 16, p. 107–123, 2020. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2020v9n16p107-123. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/24289. Acesso em: 4 out. 2025.

Edição

Seção

Dossiê: Comunicação, política e saúde