Canal Futura e os grupos comunitários: uma análise das interações midiatizadas
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2017v6n9p93-106Resumo
Este artigo discorre sobre a experiência de interação entre o Canal Futura e entidades de ação comunitária que fazem parte de seu campo de articulação e mobilização no social. Analisa as processualidades desencadeadas em torno da implementação do Projeto Maleta Futura: ação que integra as estratégias do canal para a distribuição de seus conteúdos e os de seus parceiros, junto aos grupos sociais de atuação comunitária - no caso, a TV OVO (Oficina de Vídeo Oeste) e o Grupo Ecológico Guardiões da Vida, duas ONGs sediadas nas cidades de Santa Maria e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. O Canal Futura integra as Organizações Globo como um projeto social da Fundação Roberto Marinho, e se caracteriza por uma experimentalidade que permite situá-lo nos espaços de transição da televisão na contemporaneidade. Ao analisar tais processualidades, verifica-se que as diferentes estratégias e operações provocaram afetações de parte a parte, gerando circuitos comunicacionais não previstos e colocando em circulação novos códigos no quadro das interações comunicativas estabelecidas entre os agentes participantes no cotidiano das práticas sociais e midiáticas. Tal análise é parte da pesquisa de doutoramento que examinou a construção de um dispositivo interacional indicativo de uma experiência singular inserida no cenário complexo das dinâmicas relacionais entre mídia e sociedade, e capaz de fornecer elementos para a problematização dos fenômenos comunicacionais decorrentes do processo de midiatização.
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Copyright (c) 2017 Rosana Cabral Zucolo

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