Entre medalhas e invisibilidade:
a discreta cobertura do judô feita pelo site do Globo Esporte
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2024v13n24p258-272Palavras-chave:
Jornalismo Esportivo, Judô, Globo Esporte, Outros Esportes, Análise de ConteúdoResumo
Desde que foi ao ar pela primeira vez em 1978, o programa Globo Esporte se tornou um dos mais populares do Brasil. O sucesso na TV levou à criação do site do programa esportivo, em 2005, com o intuito de realizar a cobertura do cenário esportivo brasileiro para além da limitação temporal da televisão. Todavia, o que se percebe é uma sobrerrepresentação do futebol em detrimento de outras modalidades. Uma delas é o judô, esporte que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil na história. Neste artigo, valendo-se da Análise de Conteúdo, foram analisadas as escassas matérias publicadas sobre o esporte no mês de março de 2024, mesmo ano em que ocorre as Olímpiadas de Paris. Foram identificados apenas nove textos publicados no site sobre judô, sendo que a maioria são coberturas de conquistas de medalhas brasileiras em competições internacionais, sem um acompanhamento sistemático do esporte.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Patryck. Guerreira! Atleta de judô luta contra doença autoimune e conquista vaga em competição regional. Rio de Janeiro: Globo Esporte, 2024. Disponível em: https://ge.globo.com/ap/noticia/2024/03/27/guerreira-atleta-de-judo-luta-contra-doenca-autoimune-e-conquista-vaga-no-campeonato-brasileiro.ghtml. Acesso em: 7 de abr. 2024.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BOFF, Felipe. Reportagem. In: ZAMIN, Angela; SCHWAAB, Reges. Tópicos em jornalismo – redação e reportagem. Florianópolis: Insular, 2021. p. 115-120.
COELHO, Paulo Vinícius. Jornalismo esportivo. São Paulo: Contexto, 2009.
COTTA, Pery. Jornalismo – teoria e prática. Rio de Janeiro: Rubio, 2005.
ERBOLATO. Mário. Técnicas de codificação em jornalismo. São Paulo: Ática, 1991.
FRANGE, Marcelo Bechara Souza Nassar. A produção do jornalismo esportivo na internet. São Paulo: Appris, 2016.
HERSCOVITZ, Heloiza Golbspan. Análise de conteúdo em jornalismo. In: LAGO, Cláudia.; BENETTI, Márcia. (Orgs.). Metodologia de pesquisa em jornalismo. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 123-142.
KANO, Jigoro. Judô Kodokan. São Paulo: Cultrix, 2009.
LINHARES, Marcos. Nos bastidores do jornalismo esportivo. São Paulo: Celebris, 2006.
MAIA, Marta. Perfil. In: ZAMIN, Angela; SCHWAAB, Reges. Tópicos em jornalismo – redação e reportagem. Florianópolis: Insular, 2021. p. 127-132.
MARTINO, Luís Mauro Sá. Métodos de pesquisa em comunicação – projetos, ideias, práticas. Petrópolis: Vozes, 2018.
MARTINS, Raylane. Promessa do judô aos 16 anos recorre a rifas e bingo para custear preparação visando o Mundial. Rio de Janeiro: Globo Esporte, 2024. Disponível em: https://ge.globo.com/pr/noticia/2024/03/01/promessa-do-judo-aos-16-anos-recorre-a-rifas-e-bingo-para-custear-preparacao-visando-o-mundial.ghtml. Acesso em: 6 abr. 2024.
MINAYO, Maria Cecília de S. (Org.), Pesquisa social – teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.
MIRÁS, Denise. Personagens e personas – As diversidades do atletismo e do vôlei espelham disparidades originais. In: VILAS BOAS, Sério. Formação & informação esportiva. São Paulo: Summus, 2005. p. 77-94.
RIBEIRO, André. Os donos do espetáculo. São Paulo: Terceiro Nome, 2007.
RITTER, Eduardo. Esporte. In: ZAMIN, Angela; SCHWAAB, Reges. Tópicos em jornalismo – redação e reportagem. Florianópolis: Insular, 2021. p. 181-186.
RODRIGUES, Nelson. À sombra das chuteiras imortais. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SCHINNER, Carlos Fernando. Manual dos locutores esportivos. São Paulo: Panda Books, 2004.
SILVA, Machado da. O que pesquisar quer dizer – como fazer textos acadêmicos sem medo da ABNT e da Capes. Porto Alegre: Sulina, 2011.
TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo – Volume II. Florianópolis: Insular, 2005.
UNZETTE, Celso. Jornalismo esportivo – relatos de uma paixão. São Paulo: Saraiva, 2009.
VILAS BOAS, Sérgio. Biografias & biógrafos – jornalismo sobre personagens. São Paulo: Summus, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Eduardo Ritter

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados na Dispositiva pertencem ao(s) autor(es) do texto, com base nas normas da Editora PUC Minas. A revista tem direito à primeira publicação do artigo, registrado sob uma licença de compartilhamento Creative Commons CC BY 4.0. A licença permite o compartilhamento e adaptação do texto, sempre com atribuição de créditos, sem restrições adicionais. Solicita-se ao(s) autor(es) assinalar(em) o termo-declaração que expressa a afirmação da autoria, originalidade e ineditismo do texto, durante a submissão, conforme os termos abaixo:
- Ao submeter à Dispositiva, pessoas autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho sendo publicado sob uma licença Creative Commons na modalidade atribuição, uso não comercial e compartilhamento pela mesma licença (CC BY 4.0).
- Ao submeter à Dispositiva, pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e menção à publicação inicial nesta revista.