Entre medalhas e invisibilidade:

a discreta cobertura do judô feita pelo site do Globo Esporte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2024v13n24p258-272

Palavras-chave:

Jornalismo Esportivo, Judô, Globo Esporte, Outros Esportes, Análise de Conteúdo

Resumo

Desde que foi ao ar pela primeira vez em 1978, o programa Globo Esporte se tornou um dos mais populares do Brasil. O sucesso na TV levou à criação do site do programa esportivo, em 2005, com o intuito de realizar a cobertura do cenário esportivo brasileiro para além da limitação temporal da televisão. Todavia, o que se percebe é uma sobrerrepresentação do futebol em detrimento de outras modalidades. Uma delas é o judô, esporte que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil na história. Neste artigo, valendo-se da Análise de Conteúdo, foram analisadas as escassas matérias publicadas sobre o esporte no mês de março de 2024, mesmo ano em que ocorre as Olímpiadas de Paris. Foram identificados apenas nove textos publicados no site sobre judô, sendo que a maioria são coberturas de conquistas de medalhas brasileiras em competições internacionais, sem um acompanhamento sistemático do esporte.

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Biografia do Autor

Eduardo Ritter, Universidade Federal de Pelotas

Professor adjunto do curso de Jornalismo do Centro de Letras e Comunicação da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Doutor em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS, 2015) com estágio doutoral de um ano pelo Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE) da Capes na New York University (NYU) em Nova Iorque (Estados Unidos). Mestre em Comunicação Social pela mesma instituição com bolsa Capes (2011). Graduado em Jornalismo pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí, 2006). Tecnólogo em Gestão Financeira pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL, 2022). Atuou como professor temporário nos cursos de Comunicação Social (Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas) da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), campus São Borja, e Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e como professor-bolsista do curso de Especialização Mídias na Educação da UFPEL. Foi professor adjunto do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus Frederico Westphalen. Tem experiência profissional em rádio, portal de notícias (foto, texto e audiovisual), jornal impresso, jornalismo literário e assessoria de comunicação, além da publicação de artigos que englobam diversos temas relacionados ao Jornalismo e à Comunicação Social. É autor dos livros A Tribo Jornalística de Erico Verissimo (Unijuí, 2016), Jornalismo Gonzo (Insular, 2018), Dançando Valsa no Pagode (Insular, 2022) e Jacques Georges: o menino do porão libanês que se tornou ícone empresarial brasileiro. É coordenador do projeto de extensão "Jornalismo e finanças: produção do site Superávit Caseiro" e do projeto de pesquisa "Narrativas da diáspora: imaginação, identidade e imigração" e mantém uma coluna semanal sobre literatura no jornal Diário Popular. 

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Capa Revista Dispositiva V. 13, n° 24

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Publicado

16-12-2024

Como Citar

RITTER, Eduardo. Entre medalhas e invisibilidade:: a discreta cobertura do judô feita pelo site do Globo Esporte. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 13, n. 24, p. 258–272, 2024. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2024v13n24p258-272. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/P.2237-9967.2024v13n24p258-272. Acesso em: 21 ago. 2025.

Edição

v. 13 n. 24 (2024): Em busca de um local: territorializar a crítica e a historiografia das mídias (jul/dez)

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE

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