MEMÓRIA E SILENCIAMENTO: a cobertura do jornal O Globo sobre o Cemitério dos Pretos Novos

Authors

  • Mônica C P Sousa
  • Larissa Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2018v7n11p32-47

Abstract

Partindo do entendimento de que o jornalismo reorganiza significados, este trabalho se propõe a problematizar o alijamento das vozes negras na cobertura jornalística sobre o Cemitério dos Pretos Novos em O Globo. De que maneira arranjos estratégicos tomam forma no jornalismo? Essa questão nos leva a uma chave de interpretação do papel do jornalismo em neutralizar e silenciar o potencial questionador das falas e da memória negra na história da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil. O que nos interessa, então, é problematizar como o jornalismo registra e controla a produção do sentido. Sendo assim, do ponto de vista metodológico, a pesquisa não se propõe a considerações quantitativas, mas buscará uma delimitação que permita a análise dos discursos jornalísticos a partir dos pressupostos teóricos de Foucault, Orlandi, Benjamin e Gagnebin.

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Published

2018-10-05

How to Cite

SOUSA, Mônica C P; SIQUEIRA, Larissa. MEMÓRIA E SILENCIAMENTO: a cobertura do jornal O Globo sobre o Cemitério dos Pretos Novos. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 7, n. 11, p. 32–47, 2018. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2018v7n11p32-47. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/18570. Acesso em: 5 oct. 2025.