Geopolítica do planejamento do desenvolvimento: o Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (COSIPLAN-UNASUL), no Fórum CELAC-China
Geopolitics of development planning: The South American Council for Infrastructure and Planning (COSIPLAN-UNASUR), at the CELAC-China Forum
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2317-773X.2020v8n3p91-109Palabras clave:
Geopolítica, Planejamento de Desenvolvimento, Integração Regional Autônoma, Cooperação Sul-Sul, Diálogo e Acordo PolíticoResumen
Na Política Internacional, discute-se se o planejamento do desenvolvimento nacional e supranacional está recuperando sua validade diante do mito do mercado autorregulado. Diante do retorno do enfoque estadocêntrico, colocamos quatro cenários geopolíticos: 1) a globalização neoliberal corporativa, onde permanece uma retórica do planejamento fraca e fragmentada; 2) anti-globalização nacionalista conservadora, oposta a qualquer regulação estatal do mercado; 3) o compromisso eurasiano com o fortalecimento das capacidades regulatórias do Estado; e 4) uma geopolítica Sul-Sul, ainda subalterna, com experiências mistas entre planejamento do desenvolvimento, reformas de mercado e uma incipiente integração regional autônoma. Analisamos se o chamado Consenso Asiático, particularmente o planejamento do Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI), influencia o ALYC por meio de projetos de interconectividade nacional-regional-global. Analisa também se a experiência de planejamento do COSIPLAN, cujo trabalho executivo estava vinculado à UNASUL, está presente no Fórum CELAC-CHINA e se isso amplia as margens de governança para a integração regional autônoma. Transversalmente, estão documentadas: uma geopolítica profissional, governamental e privada relacionada à interconectividade regional; uma geopolítica prática que intervém no funcionamento político das ações regionais de “desenvolvimento”, e uma geopolítica popular, que implica na aceitação ou resistência da população afetada ou beneficiada frente ao planejamento do desenvolvimento.
Descargas
Citas
ALONSO, A. Los intereses de China en Asia Central, Belt and Road. Revista de la Unidad de Investigación sobre Seguridad y Cooperación Internacional, UNISCI, Universidad Complutense de Madrid, n. 45, 2017, pp. 67-84.
AYALA, F. Samarcanda, en la Ruta de la Seda. Wall Street International Magazine, 4 jun. 2019. Disponible en: https://wsimag.com/es/economia-y-politica/54954-samarcanda-en-la-ruta-de-la-seda. Acceso en: 3 de noviembre de 2019.
BOYER, R. La théorie de la régulation au fil du temps. Paris: Éditions des maisons des sciences de l’homme associées, 2018.
CARRIZO, M.; GUGLIEMI, R.; MARCUZZI, R. El desarrollo sostenible en las políticas regionales: los Polos de Competitividad de la UE y el Plan Estratégico del COSIPLAN. La participación de Argentina. Trabajo preparado para su presentación en el 9º Congreso Latinoamericano de Ciencia Política, organizado por la Asociación Latinoamericana de Ciencia Política (ALACIP). Montevideo, 26 al 28 de julio de 2017
CHEN WEISS, J. A. World Safe for Autocracy? China’s Rise and the Future of Global Politics, Foreign Affairs, v. 98, n. 4, 11th June 2019, pp. 92-108.
ESCOBAR, A. El ‘postdesarrollo’ como concepto y práctica social. In: MATO, Daniel (coord.). Políticas de economía, ambiente y sociedad en tiempos de globalización. Caracas: Facultad de Ciencias Económicas y Sociales, Universidad Central de Venezuela, 2005. p. 17-3.
FALETTO, E.; BAÑO, R. Estructura social y estilo de desarrollo. Santiago: Cuadernos del Departamento de Sociología, Universidad de Chile, Santiago, 1992.
HARVEY, D. Spaces of Global Capitalism: A Theory of Uneven Geographical Development. New York: Verso, 2006.
LEFF, E. La ecología política en América Latina: un campo en construcción. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 18, n. 1/2, p. 17-40, 2003.
MACHADO, D. Involución y resistencias. La nueva disputa por la hegemonía geopolítica. Viento Sur, publicación de Rebelión, 6 jul. 2019. Disponible en: https://vientosur.info/spip.php?article14961. Acceso en: 27 oct. 2019.
Ó TUATHAIL, G. Critical Geopolitics: The Politics of Writing Global Space. London: Routledge, 2005.
PASTRANA, E. Políticas de coordinación de Mecanismos entre China y América Latina. In: SHIXUE, I.; MALLIMACI, F. (comp.) La franja y la ruta: iniciativa china de cooperación con América Latina y el Caribe. Ed. Ushuaia: ediciones UNTDF, 2018, pp-47-58.
SVAMPA, M.; SLIPAK, A. China en América Latina: Del Consenso de los Commodities al Consenso de Beijing. Revista Ensambles, año 2, n. 3, p. 34-36, 2015.
TZILI-APANGO, E. Tendencias del comercio y las inversiones entre México y China frente a la administración Trump y el Acuerdo Transpacífico. In: USCANGA PRIETO, A. (coord.). China, Japón y Corea del Sur en las estrategias económicas de México: La Política Comercial frente a las Tendencias del Neoproteccionismo de Estados Unidos, México, UNAM, 2018. p. 78-103.
TZILI-APANGO, E. Poder y liderazgo por medio de bienes públicos: Asia Central, China y la Franja Económica Ruta de la Seda. In: PÉREZ, B.; PÉREZ, C.; PÉREZ, G. (coord). El Siglo XXI: hacia un nuevo orden multipolar. México: Universidad Autónoma Metropolitana, 2019.
UGARTECHE, O.; OCAMPO, A. La economía china, coyuntura y prospectiva 2019, en Agencia Latinoamericana de Información, ALAI, 20 may. 2019. Disponible en: https://www.alainet.org/es/articulo/199850?utm_source=email&utm_campaign=alai-amlatina Acceso en: 3 nov. 2019.
VADELL, J. El Foro China-CELAC y el nuevo regionalismo para un mundo multipolar: desafíos para la Cooperación ´Sur-Sur´. Revista Carta Internacional, Belo Horizonte, v. 13, n. 1, p. 6-37, 2018.
VADELL, J. La iniciativa BRICS y China: entre la emergencia y la irrelevancia. Revista Nova Economía, v. 29, n. 2, p. 401-428, 2019.
VADELL, J.; SECCHES, D.; BURGER, M. De la globalización a la interconectividad: reconfiguración espacial en la iniciativa Belt & Road e implicaciones para el Sur Global. Revista Transporte y Territorio, n. 21, p. 44-68, 2019.
WALLERSTEIN, I. (ed.). The World is Out of Joint: World-Historical Interpretations of Continuing Polarizations, Boulder, CO: Paradigm Publishers, 2015.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
![]()
