A perseguição a luteranos durante as décadas de 1930 e 1940 no Brasil: o caso do Sínodo de Missouri no Rio Grande do Sul

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Sergio Luiz Marlow

Resumo

O presente artigo procura demonstrar que as décadas de 1930 e 1940 foram de extrema dificuldade para os sínodos luteranos que haviam se instalado desde o século anterior em território brasileiro. Especialmente em virtude da chamada Campanha de Nacionalização do Governo de Getúlio Vargas associada à entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial contra o Eixo composto por Alemanha, Itália e Japão, os sínodos luteranos foram acusados de não desejarem “abrasileirar-se”, antes seguindo os ditames do Nacional Socialismo Alemão. O artigo pretende analisar os efeitos da política de Vargas sobre o chamado Sínodo de Missouri, proveniente dos Estados Unidos, no Rio Grande do Sul, que, apesar de trabalhar com teuto-brasileiros, sem, contudo, defender a questão da Germanidade como de sua esfera de atuação, foi perseguido e sofreu as consequências do período. A análise se dará com base em documentos de autoridades brasileiras da época, bem como na reação do Sínodo de Missouri que declarava estar se nacionalizando e seguindo as orientações do governo brasileiro.

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Como Citar
MARLOW, Sergio Luiz. A perseguição a luteranos durante as décadas de 1930 e 1940 no Brasil: o caso do Sínodo de Missouri no Rio Grande do Sul. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, Belo Horizonte, v. 12, n. 33, p. 121–140, 2014. DOI: 10.5752/P.2175-5841.2014v12n33p121-140. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/horizonte/article/view/P.2175-5841.2014v12n33p121. Acesso em: 13 ago. 2025.
Seção
Artigos/Articles: Dossiê/Dossier
Biografia do Autor

Sergio Luiz Marlow, Faculdade Unida de Vitória

Doutor em História - USP (2013)

Professor do Mestrado Profissional em Ciências das Religiões da Faculdade Unida de Vitória