Secularização, (a) teísmo e pluralismo religioso nas sociedades ocidentais contemporâneas
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Resumo
Os fenómenos religiosos ocupam um lugar central na vida dos crentes, na dinâmica dos grupos, na coesão das comunidades locais e na ordenação global das sociedades nacionais e transnacionais. Incidindo sobre a dimensão ideológica da religiosidade, o presente artigo pretende contribuir para um entendimento mais alargado da secularização, seus contornos sociais e consequências individuais nas sociedades ocidentais contemporâneas. Nele se revisita a tese weberiana da Secularização e seus efeitos ao nível da significação religiosa, dos estatutos/papéis religiosos e da extensão pela qual se vive o religioso. Discute-se a privatização da religião e a consolidação numa religião mais transferida para a privacidade de cada um. A regressão ocorrida ao nível do efeito global e totalizante da religião assiste à procura de novas formas/rumos espirituais. A secularização vê-se transfigurada em pós-secularização, momento oportuno para a reformulação das teorias sociológicas da religião. O mundo contemporâneo é plural e secularizado, desenvolvendo-se crenças fora dos contextos institucionais, associadas a uma atitude religiosa mais pragmática. Espelho das sociedades ocidentais contemporâneas, a realidade portuguesa aproxima-se de uma posição pluralista em matérias religiosas. A relação do cristão leigo com a Igreja transformou-se, passando-se de uma fé de obrigação para uma fé de convicção.
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