Dúvidas, liberdade e religiosidade: Benjamin Constant e as críticas ao materialismo posterior à Revolução Francesa.

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Carlos Mauro Oliveira Júnior

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão sobre a ideia de religiosidade, ou sentimento religioso, em Benjamin Constant de Rebecque (1767-1830) e a importância desta em sociedades livres. Para o autor, o sentimento religioso evita os males do egoísmo e do individualismo e, ao mesmo, tempo, os perigos do despotismo político e religioso.  Neste sentido, a religião é vista como necessária para sociedades livres. Todavia, ela deve ser separada das facções sacerdotais. Constant apresenta como estratégia a fusão de uma perspectiva das Luzes – com os conceitos de progresso e civilização – com aspectos do pensamento de Edmund Burke que defendia um interesse mais local, histórico. Sendo assim, os “gregos” – um “tipo ideal” avant la lettre - são  apresentados com um povo real da História, que pode ajudar a pensar a nossa civilização. Um “princípio político intermediário” (adaptado à História), evitando os excessos da abstração filosófica. 

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Como Citar
OLIVEIRA JÚNIOR, Carlos Mauro. Dúvidas, liberdade e religiosidade: Benjamin Constant e as críticas ao materialismo posterior à Revolução Francesa. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, Belo Horizonte, v. 15, n. 46, p. 457–471, 2017. DOI: 10.5752/P.2175-5841.2017v15n46p457. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/horizonte/article/view/P.2175-5841.2017v15n46p457. Acesso em: 16 maio. 2025.
Seção
Artigos/Articles: Dossiê/Dossier
Biografia do Autor

Carlos Mauro Oliveira Júnior, Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Formação de Professores Departamento de Ciências Humanas Professor Adjunto

Bacharel em História pela UFF-RJ (1995), Mestre em História Social da Cultura pela PUC-RJ (1998) e Doutor em História Social pela USP (2003).

Professor adjunto da UERJ/FFP desde 2010.