O Deus que vem a nós: reflexões hermenêutico-teológicas da revelação desde cima e desde baixo
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Resumo
O presente artigo se propõe discutir a revelação no horizonte da recepção. Nesse sentido, parte do pressuposto de que a matriz metafísica é o lugar a partir de onde a compreensão tradicional da revelação se coloca, mas, também, a perspectiva a partir da qual deve ser criticada. Esse horizonte teórico acabou por gerar a expectativa de se acessar o Deus-em-si, infinito e necessário, visto na perspectiva de sua imutabilidade, alheado da história, cuja revelação se compreende sempre desde cima, ou seja, a partir de seu caráter absoluto. Propõe-se, portanto, a recepção como critério hermenêutico-teológico, por meio da qual se busca uma abordagem da revelação a partir de como somos tocados, como somos interpelados, a partir do modo como se transforma em experiência humana e se amolda à nossa linguagem. Para tanto, busca-se na compreensão de revelação de Joseph Moingt um suporte para uma abordagem desde baixo, segunda a qual Deus deixa de ser aquele que é, compreendido na perspectiva da necessidade, e se torna aquele que vem, concebido numa perspectiva de gratuidade.
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