Diálogos e tensões no judaísmo no período helenista

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Solange Maria Carmo
Aíla L. Pinheiro de Andrade

Resumo

O artigo aborda o conceito, o surgimento e os tipos de diásporas judaicas com enfoque especialmente no período helenista (de 312 a.C. a 31 a.C.). Depois, mostra como a influência helenista foi recebida de forma diferente pelos judeus. Os judeus dispersos, espalhados especialmente pelo Egito, sujeitos ao domínio dos Lágidas, mantiveram um fecundo diálogo com a cultura grega, assimilando-a e aproveitando-a para difundir seus escritos. Em contrapartida, os judeus residentes nas terras de Israel, sujeitos ao domínio dos Selêucidas, da Síria, rejeitaram fortemente a cultura helênica imposta pelos dominadores, pois esta ameaçava a identidade judaica. Do encontro e do confronto das culturas judaica e helênica, surgiu fecunda produção literária, seja de apoio ao helenismo (literatura de justificação) ou de rejeição a ele (literatura de resistência). Breves informações são fornecidas, mostrando a afinidade das obras com a cultura grega ou sua rejeição da mesma. Muitas dessas obras fazem parte do cânon bíblico.

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Como Citar
CARMO, Solange Maria; ANDRADE, Aíla L. Pinheiro de. Diálogos e tensões no judaísmo no período helenista. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, Belo Horizonte, v. 17, n. 52, p. 249–270, 2019. DOI: 10.5752/P.2175-5841.2019v17n52p249-270. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/horizonte/article/view/P.2175-5841.2019v17n52p249. Acesso em: 13 ago. 2025.
Seção
Artigos/Articles: Dossiê/Dossier
Biografia do Autor

Solange Maria Carmo, PUC-Minas

Graduada em teologia (FAJE-BH), licenciada em filosofia (PUC-MInas), mestre em teologia (FAJE), doutora em teologia (FAJE), professora da pUC-MInas e do ISTA