A Assembleia de Deus nos anos 1990: a "Década da Colheita"
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Resumen
O artigo analisa a Igreja Assembleia de Deus nos anos 1990 e o projeto Década da Colheita, sobretudo, seus discursos e suas motivações. Foram privilegiadas as lutas por poder e as tensões entre as lideranças em torno de questões doutrinárias, teológicas, administrativas e ministeriais numa conjuntura marcada por inúmeras transformações na sociedade brasileira. Isso se manifestou quando um grupo de pastores passou a defender reformas internas e procurou legitimar sua posição frente aos pastores que eram contrários às mudanças. Numa ofensiva, sem precedentes por parte da Igreja, as lideranças investiram em estratégias diversificadas a fim de garantir a expansão, a legitimidade e o reconhecimento social. No “tempo do fim”, quando era esperado o segundo retorno de Jesus Cristo, a Igreja deveria conquistar e salvar toda a humanidade. Concretizada a colheita adviria o arrebatamento final. Assim, a Década da Colheita tinha conotação de conquista, de guerra, de ação coletiva e de cruzada. Ao longo dos anos 1990 houve uma disposição das lideranças para acompanhar as transformações em curso na sociedade, aspecto que garantiu sua consolidação como a maior igreja pentecostal do Brasil. A Assembleia de Deus conquistou também grande visibilidade pública, sucesso na política partidária, espaços na televisão e grande prestígio social.
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