O fracasso da política de opressão violenta (Êxodo 1,8-14)

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Matthias Grenzer

Resumo

As tradições bíblicas se interessam, de forma decidida, pela inversão de situações políticas, nas quais regimes repressivos, de modo violento, impõem sua vontade. Prevê-se o insucesso dos opressores, pelo fato de os oprimidos se tornarem resistentes. Por excelência, porém, Deus é descrito como quem insiste na prevalência da justiça. Contudo, as dimensões teológico-éticas dos textos bíblicos precisam ser descritas de forma exata e pormenorizada. Tal processo é exigente, por incluir pesquisas literário-históricas e por poder avançar apenas versículo por versículo. No caso, o estudo científico do texto bíblico exige que este seja analisado na língua em que, originalmente, foi composto. A pesquisa do contexto histórico, por sua vez, ganha, muitas vezes, maior qualidade quando enriquecida por estudos arqueológicos ou por uma maior atenção às tradições literárias extrabíblicas. Neste sentido, o artigo aqui apresentado oferece um estudo exegético do segundo episódio do livro do Êxodo (Êxodo 1,8-14), visando à contribuição bíblica ao debate sobre religião, política e violência.

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Como Citar
GRENZER, Matthias. O fracasso da política de opressão violenta (Êxodo 1,8-14). HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, Belo Horizonte, v. 12, n. 33, p. 141–163, 2014. DOI: 10.5752/P.2175-5841.2014v12n33p141-163. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/horizonte/article/view/P.2175-5841.2014v12n33p141. Acesso em: 14 ago. 2025.
Seção
Artigos/Articles: Dossiê/Dossier
Biografia do Autor

Matthias Grenzer, PUC-SP

Doutor em Teologia pela Faculdade de Filosofia e Teologia St. Georgen em Frankfurt, na Alemanha, e Mestre em História pela PUC-SP