Reformas na igreja: chegou a vez do catolicismo? Uma aproximação dos 50 anos do Vaticano II e os 500 anos da reforma luterana, no contexto do pontificado do papa Francisco
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Résumé
Na história do cristianismo, o termo “reforma” é, comumente, utilizado para identificar o movimento de mudanças na igreja iniciado por Martinho Lutero, no século XVI, e as igrejas que surgiram a partir desse movimento. Mas esse conceito designa também outras realidades, uma vez que a aspiração por reformas na igreja acompanham toda a sua história. Em eclesiologia, o conceito “reforma” indica as diferentes iniciativas por mudanças que incidem nas doutrinas, estruturas, espiritualidades e projetos pastorais da igreja. Não indica rupturas com uma instituição eclesial, mas a sua renovação, numa tensão entre continuidade e descontinuidade na relação entre o modus essendi e o modus operandi da igreja em cada época. É nesse sentido que o concílio Vaticano II pode ser considerado um concílio de reforma. Também nesse sentido vive-se o momento atual de expectativas no pontificado do papa Francisco. O presente artigo busca analisar as possibilidades de reforma na igreja católica, traçando linhas de aproximação entre as propostas reformadoras do século XVI, do Vaticano II e do atual pontificado do papa Francisco. Assim, o universo semântico do termo “reforma” ganha aqui um sentido ecumênico, indicando as mudanças necessárias nas diferentes igrejas no sentido de favorecer a unidade dos cristãos.
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