Da identidade religiosa: a singularidade judaica em Belo Horizonte em tempos de migração

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Amauri Carlos Ferreira

Abstract

O artigo discute e analisa a identidade religiosa judaica a partir do marco da diáspora que originou comunidades novas, marcadas por diferenças linguísticas, religiosas, históricas e culturais. A identidade judaica e sua configuração no campo religioso constitui na trama do simbólico o que é ser judeu em qualquer lugar do mundo, conduzindo a ideia de um povo /nação. Para entender o processo identitário do povo judeu foi necessário um contexto republicano. A capital mineira em sua fundação experimentou uma diversidade de povos migrantes judeus de diversas partes do país. Na formação da comunidade prevaleceram os judeus migrantes do Leste europeu responsáveis pelas primeiras organizações religiosas e comunitárias na cidade. A partir da década de 1930, principalmente com o aumento do antissemitismo europeu, a cidade passou a receber um outro grupo que trouxe novas contribuições para os judeus belo-horizontinos, ampliando a influência cultural e política, evidenciando uma singularidade no modo de ser judeu. O caminho escolhido para entender esse processo identitário e de singularidade foi o histórico.

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Come citare
CALVO, Júlia; FERREIRA, Amauri Carlos. Da identidade religiosa: a singularidade judaica em Belo Horizonte em tempos de migração. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, Belo Horizonte, v. 17, n. 52, p. 226–248, 2019. DOI: 10.5752/P.2175-5841.2019v17n52p226-248. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/horizonte/article/view/P.2175-5841.2019v17n52p226. Acesso em: 14 ago. 2025.
Sezione
Artigos/Articles: Dossiê/Dossier
Biografie autore

Júlia Calvo, PUC Minas

Graduada e licenciada em Historia, pela PUC Minas, Mestre em Educação pela UFMT e doutora do Programa de Ciências Sociais da PUC MInas. Atualmente é professora Adjunto IV da PUC Minas e pesquisadora do Instituto Historico Israelita Mineiro. Desenvolve pesquisas no campo da História, Memória e Patrimônio cultural, Educação e Antropologia, atualmente voltada para o estudo da presença judaica em Minas Gerais, século XVIII e nas primeiras décadas do século XX, em Belo Horizonte.

Amauri Carlos Ferreira, PUCMinas e Instituto Santo Tomás de Aquino- ISTA

Graduado em Filosofia, Mestre (PUC-SP, Doutor (UMESP) em Ciências da Religião, Pós doutor (UFMG) em Educação, Professor de Filosofia da  PUC- Minas e do Instituto Santo Tomás de Aquino- ISTA , Belo Horizonte- MG.