Arena simbólica: a relação entre religião e violência a partir do caso da igreja Assembleia de Deus dos Últimos dias
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Resumo
A partir de um estudo de caso, procuramos analisar neste artigo a (re)construção dos símbolos religiosos e de uma gramática religiosa (neo)pentecostal num contexto de violência. Para tanto, levantamos um breve histórico da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD) e de seu carismático líder, pastor Marcos Pereira, bem como sua atuação e relações num território de extrema violência, com objetivo de contextualizar sua trajetória. A narrativa que o pastor faz de si mesmo – em termos de “testemunho” – mostra uma gramática simbólica que diz respeito ao universo de experiências entre religião e violência. O argumento é de que a construção de uma gramática religiosa, embora pareça sempre estar em oposição à gramática da violência, mantém certas relações numa arena simbólica (chegando por vezes as vias da prática). Não se trata, portanto, de esferas distintas, como no caso da trajetória ambígua do pastor Marcos Pereira, mas de esferas cujas fronteiras são móveis.
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