BLACK WOMEN AND RESILIENCE learning from orixá Oxum
Main Article Content
Abstract
Black women experience, everyday, situations of oppression, either by prejudice and racial discrimination, either by gender, what puts them in a constant conflict and psychological distress. Given this situation, this essay will reflect on the possibility of Afro-Brazilian religions, mainly candomblé, to offer a territory promoting mental health, as it offers an important symbolic repertoire for the promotion of resilient behavior in the face of adversity. Three mythical narratives about the orixá Oxum, divinity of the rivers and the waterfalls, will be analyzed here, understanding them as potentiating capacities and qualities that can produce new meanings and actions of resistance.
Downloads
Article Details
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors will retain the copyright and grants to the journal the right of the first publication, with simultaneous license to the Creative Commons Attribution License that allows the sharing of the work with acknowledgment of authorship and initial publication in this publication.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are permitted and encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on your personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation published work (See The Effect of Open Access).
References
ARAÚJO, Ceres Alves de; MELLO, Maria Aparecida; RIOS, Ana Maria Galrão. (Orgs.). Resiliência: teoria e práticas de pesquisa em psicologia. São Paulo: Ithaka Books, 2011.
ARRAES, Jarrid. Heroínas negras brasileiras: em 15 cordéis. São Paulo: Pólen, 2017.
AUGRAS, Monique. O Duplo e a Metamorfose: a identidade mítica em comunidades nagô. Petrópolis: Vozes, 2008.
BIACHINI, Daniela Cristina Silva; DELL”AGLIO, Daniela Dalbosco. Processos de resiliência no contexto de hospitalização: um estudo de caso. Paidéia, 16 (35). Ribeirão Preto, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/paideia/a/5tYyPZFRYXdTyZHPktKzqdC/?lang=pt. Acesso em 26 abr. 2019.
BIRMAN, Patrícia. Transas e transes: sexo e gênero nos cultos afro. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.13, n.2, p.403-414, 2005.
CAPUTO, Stela Guedes. Educação nos terreiros: como a escola se relaciona com crianças de candomblé. Rio de Janeiro: Pallas, 2012.
CHEQUINI, Maria Cecilia Manegatti. A relevância da e
spiritualidade no processo de resiliência. Psicologia Revista, São Paulo, v. 16, n. 1 , p. 93-117, 2007.
CLARKE, John .Henrik. Rainhas Guerreiras Africanas. Tradução de Jackeline Romio. In: SERTIMA,, Ivan Van (Org.). Black women in Antiquity. Santa Fe: 1984.Disponível em:
https://banhodeassento.files.wordpress.com/2010/05/africanwarriorqueens1.pdf
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
DIAS, João Ferreira. “Candomblé é a África”. Esquecimento e utopia no candomblé jeje-nagô.In: Cadernos de História. Belo Horizonte, v.17, n.26, 2016.
ELIADE, Mircea. Mito do eterno retorno. São Paulo: Mercuryo, 1992.
FARIAS, João Pedro. As contribuições dos itans na nação ketu-nagô para o ensino formal eu empoderamento das crianças no candomblé. In: Opará, Movimentos Sociais e Educação, 2018. Disponível em: http://www.revistas.uneb.br/index.php/opara. Acesso em 19 mai 2020.
FERRETTI, Mundicarmo. Matriarcado em terreiros de Mina do Maranhão - realidade ou ilusão? Revista Ciências Humanas: Dossiê Religião e religiosidade, Viçosa, v.5, n.1, p.11-20, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/RCH/article/view/3590. Acesso em 30 mai. 2021.
FIGUEIREDO, Luciano. Mulheres nas Minas Gerais. In: DEL PRIORI, Mary (Org.). História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2017.
FRY, Peter. Para inglês ver. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
GOMES, Elaine Cristina Marcelina. Mãe Regina de Bamboxê: diálogos entre Rio de Janeiro e Salvador, uma história social do axé.2012.140f. Dissertação (Mestrado em História) Universidade Salgado de Oliveira, Niterói, 2012.
KILEUY, Odé; OXAGUIÃ, Vera de. O candomblé bem explicado: Nações Bantu, Iorubá e Fon.Rio de Janeiro: Pallas, 2018.
LAGES, Sônia Regina C. Possessão e inversão da subalternidade: com a palavra, Pombagira das Rosas. Psicologia e Sociedade, Belo Horizonte, v.24, n.3. , 2012.
LAGES, Sônia Regina C.; D'ÁVILA NETO, Maria Inácia. Vida cigana: mulheres, possessão e transgressão no terreiro de terreiro de umbanda. Pesquisas e Práticas Psicossociais, São João Del-Rei, v. 2, n.1, p. 12-17, 2007.
LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. Rio de janeiro: Editora UFRJ, 2002.
LOPES, Nei. Novo Dicionário Banto do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2012.
LOPES, Nei. Kitábu: o livro do saber e do espírito negro-africano. Rio de Janeiro: Senac Rio, 2005.
MOURA, Roberto. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1995.
NOGUEIRA, Sidnei. A verdade sobre a intolerância religiosa é branca: mais um dos tentáculos do racismo. In:
CARNEIRO, Sueli. Intolerância Religiosa. Feminismos Plurais. São Paulo: Jandaíra, 2020, p. 81-117.
NOVAES, Priscila. Herdeiras do ganho: Mulheres negras, suas memórias transatlânticas e o mercado informal. In: Novaes, Priscila (Org.). Ajeum: o sabor das deusas. São Paulo: Ciclo Contínuo Editorial, 2017. p. 21 – 31
PARÉS, Luis Nicolau. A formação do candomblé. História e ritual da nação jeje na Bahia. São Paulo: Editora Unicamp, 2020.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das letras, 2001.
PRESTES, Clélia Rosane dos Santos. Feridas até o coração, erguem-se negras guerreiras. Resiliência em mulheres negras: transmissão psíquica e pertencimentos. 2013.176 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) Universidade de São em Psicologia, São Paulo, 2013.
RUTTER, Michael. Resilience in the face of adversity: Protective factors and resistance to psychiatric Disorder. British Jornal of Psuchiatry, Cambridge, v. 147, n.6, p. 598-611, 1985.
SANTOS, Gisele Cristina dos Anjos. Somos Todas Rainhas. São Paulo: Associação Frida Kahlo e Articulação Política de Juventudes Negras, 2011.
SANTOS, Ivanir. et. al. (Org.) Intolerância Religiosa no Brasil: relatório e balanço. Rio de Janeiro: Kline: CEAP, 2017.
SANTOS, Juana Elbein dos. Os Nagô e a Morte. Petrópolis: Vozes, 1986.
SCHUMAHER, Schuma; BRAZIL, Erico Vital. Mulheres negras no Brasil. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2007.
SILVA, Marlise Vinagre. Gênero e religião: o exercício do poder feminino na tradição étnico-religiosa iorubá no Brasil. Revista de Psicologia UNESP, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 128-131, 2010.
SILVA, Vagner Gonçalves da. Neopentecostalismo e religiões afrobrasileiras: significados do ataque aos símbolos da herança religiosa africana no Brasil contemporâneo. Revista MANA, Rio de janeiro v. 13, n. 1, p. 207-236, 2007.
SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e Umbanda. São Paulo: Ática, 1994.
VERGER, Pierre. Uma rainha africana mãe de santo em São Luís. Revista USP, n. 6, v. 01, p. 151-158, 1990.