A CERÂMICA E OS RITUAIS FUNERÁRIOS: XAMANISMO, ANTROPOFAGIA E GUERRA ENTRE OS TUPI–GUARANI

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Marcel Mano

Resumen

Este ensaio tem por objetivo apresentar uma leitura antropológica das urnas mortuárias e dos rituais funerários dos índios Tupi-Guarani, com vistas a associá-las ao universo do xamanismo, da guerra e da antropofagia. Com base numa aproximação etnológica com dados arqueológicos e históricos acerca do uso da cerâmica como urnas mortuárias, e por meio de projeções etnográficas, pretende-se discutir a configuração histórico-religiosa na qual as tais urnas estão inseridas. Exploradas no seu contexto, as cerâmicas ricamente entalhadas e usadas como mortalhas permitem identificar nos rituais funerários desses povos uma série de trocas simbólicas entre os diferentes domínios que povoam
o universo real e imaginário. Entre o mundo interior –o nós- e o mundo exterior -os outros-; entre natureza e cultura, entre homens e deuses, há relações e fluxos constantes na forma de trocas, e cujo veículo de transição é a sua religião e o simbolismo a ela inerente, do qual as urnas fazem parte.

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Cómo citar
MANO, Marcel. A CERÂMICA E OS RITUAIS FUNERÁRIOS: XAMANISMO, ANTROPOFAGIA E GUERRA ENTRE OS TUPI–GUARANI. INTERAÇÕES, Belo Horizonte, v. 4, n. 5, p. 111–128, 2014. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/interacoes/article/view/6690. Acesso em: 11 ago. 2025.
Sección
Dossiê Religião e Religiosidade: O Olhar Antropológico
Biografía del autor/a

Marcel Mano, PUC Minas

Doutor em Ciências Sociais – Antropologia - pela Universidade Estadual de Campinas. Professor
adjunto do Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências
Sociais da Universidade Federal de Uberlândia. Área de atuação em antropologia - etnologia e
história indígenas. Desenvolve projetos na linha de pesquisa “Itinerários e encontros culturais”.