O USO DA ABORDAGEM DIALÓGICA DO TEATRO EM COMUNIDADES NA EXPERIÊNCIA DO GRUPO NÓS DO MORRO, DA FAVELA DO VIDIGAL, NO RIO DE JANEIRO

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Marina Henriques Coutinho

Resumo

O artigo faz uma breve retrospectiva da trajetória do grupo teatral Nós do Morro, da favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, procurando identificar os aspectos que determinaram o sucesso da iniciativa dentro da comunidade. A reflexão estabelece pontos de conexão entre a vivência do grupo em seus primeiros anos de implantação no Vidigal e a abordagem dialógica do teatro em comunidades, cujo fundamento teórico, baseado na pedagogia de Paulo Freire e no teatro de Augusto Boal, tem sido estudado mais no exterior do que no Brasil. A análise também nos permite situar a experiência do grupo em relação aos projetos implantados em comunidades pobres por ONGs, principalmente a partir da década de 90. O artigo pretende, a partir da reflexão sobre a experiência do Nós do Morro, apontar que conceitos da abordagem dialógica podem colaborar nos processos de implementação de projetos recentes, promovidos pelas ONGs, em comunidades do Rio de Janeiro e do Brasil.

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Como Citar
COUTINHO, Marina Henriques. O USO DA ABORDAGEM DIALÓGICA DO TEATRO EM COMUNIDADES NA EXPERIÊNCIA DO GRUPO NÓS DO MORRO, DA FAVELA DO VIDIGAL, NO RIO DE JANEIRO. INTERAÇÕES, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 108–123, 2014. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/interacoes/article/view/6755. Acesso em: 21 ago. 2025.
Seção
Dossiê Ações Comunitárias
Biografia do Autor

Marina Henriques Coutinho, PUC Minas

Jornalista e Mestre em Teatro. Atuou como coordenadora e professora em projetos sociais no
Rio de Janeiro, nas favelas de Acari (pelo Movimento Viva Rio); Complexo da Maré (Programa
Capacitação Solidária); Cantagalo (Espaço Criança Esperança/Viva Rio/UNICEF/TVGlobo.).
Participa atualmente do Projeto ECOARTE no Morro do Chapéu Mangueira (pelo Instituto
Terra Nova). Desde 1994, é professora de teatro da Casa das Artes de Laranjeiras – CAL; é
professora também da rede particular de ensino.