Argumentação na teoria dos atos de fala
Palavras-chave:
Argumentação, Atos de fala, Verbo performativo, Natureza convencional da argumentação, Natureza perlocucional da argumentaçãoResumo
No presente artigo, pretendemos discutir o estatuto da argumentação na teoria dos atos de fala, centrada em três momentos distintos: (a) o teor argumentativo de um verbo performativo; (b) a natureza convencional da argumentação; (c) a natureza perlocucional da argumentação. Para isso comparamos diversos padrões que são usados na tradição analítica de prefixar proposições por modus diferente: lógica modal, lógica das crenças, performativos, atitudes proposicionais, estados mentais. Por fim, pretendemos mostrar que “argumentar” deve ser visto como um metapredicado que orienta o uso de muitas dessas formas prefixais.
Downloads
Referências
ADAM, J-M. Une approche textuelle de l’argumentation: ‘schéma’, séquence et phrase périodique. In : DOURY, M. ; MOIRAND, S. L’argumentation aujord’hui: positions théoriques en confrontation. Paris: Presse Soubonne Nouvelle, 2004.
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer: palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. O noticiário da imprensa estimula a sensação de insegurança? Portal JBOnline. Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?>.
Acesso em: 10 jun. 2003.
EMEEREN, F. V.; GROOTENDORST, R. Argumentation as a complex
speech act. In: EMEEREN, F. V.; GROOTENDORST, R. Speech acts in argumentative discussions. Dordrecht: Foris Publications, 1984.
Folha de São Paulo. Acesso em: 5 out. 2007.
GRIZE, J-B. Le point de vue de la logique naturelle : démontrer, prouver, argumenter. In: DOURY, M. ; MOIRAND, S. L’argumentation aujord’hui: positions théoriques en confrontation. Paris: Presse Soubonne Nouvelle, 2004.
JACQUES, F. Argumentation et stratégies discursives. In: LEMPEREUR, A. Colloque de Cerisy: l’argumentation. Liège: Mardaga, 1991.
MONTENEGRO, Fernanda. Veja essa. Veja. São Paulo. n.1849, 14 abr. 2004.
SEARLE, J. Actos de fala. Coimbra: Almedina, 1984.
SEARLE, J. R. A natureza dos estados intencionais: intencionalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
SOUZA, Josias de. Blog do Josias. Disponível em: <http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/>. Acesso em: 26 nov. 2007.
TOULMIN, S. E. The uses of argument. New York: Cambridge University Press, 1958.
VANDERVEKEN, D. La théorie des actes de discours et l’analyse de la conversation. Genève : Université de Genève: 1992. (Cahiers de linguistique française, 13).
Veja. São Paulo, nov. 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O envio de qualquer colaboração implica, automaticamente, a cessão integral dos direitos autorais à PUC Minas. Solicita-se aos autores assegurarem:
- a inexistência de conflito de interesses (relações entre autores, empresas/instituições ou indivíduos com interesse no tema abordado pelo artigo), e
- órgãos ou instituições financiadoras da pesquisa que deu origem ao artigo.
- todos os trabalhos submetidos estarão automaticamente inscritos sob uma licença creative commons do tipo "by-nc-nd/4.0".