Corpos da cena/em cena e a emergência das audiovisualidades periféricas em três atos
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2025v14n25e35027Palavras-chave:
Cinema brasileiro recente, corpos da cena/em cena, Experiência, gênero cinematográfico, territórioResumo
O cinema brasileiro recente tem proposto experiências estéticas que ampliam discussões de diversos aspectos do fazer artístico, entre eles, perspectivas em torno da cena e suas formas, construções e dramaturgias. O fenômeno se dá, sobretudo, a partir do fim da primeira década do século XXI, ligadas ao cinema mais independente, feito distante dos modos tradicionais de realização e dos territórios hegemônicos (como os grandes pólos de produção do eixo RJ/SP, por exemplo). Uma maior capilarização de cursos de Cinema no território brasileiro, de forma mais interiorizada, iniciativas comunitárias de formação, cursos livres e o barateamento das tecnologias digitais, nos fez ver a emergência de produtoras-coletivo e autores independentes. Obras que apontam para outras lógicas de experiência artística e estética, são abordadas, aqui, a partir das relações entre o território e o gênero cinematográfico em uma análise composta por três atos descontínuos, mas dialógicos entre si.
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