Janelas indiscretas e ruas devassadas: duas matrizes para a representação da cidade // Indiscreet windows and devastated streets: two matrices for the representation of the city - DOI: 10.5752/P.2237-9967.2012v1n1p2
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2012v1n1p2Palavras-chave:
Representação da cidade, janela, rua, Hoffmann, Poe, flâneur e visibilidade, expansão da internetResumo
A representação da cidade moderna foi fixada , no século XIX, por duas imagens – a janela e a rua– que acabaram se tornando duas matrizes construídas, respectivamente, pelos contos “ A janela de esquina do meu primo” (1822), de A.T. Hoffmann (pela primeira vez traduzido no Brasil, em 2010, e que motivou este trabalho) e “O homem da multidão” (1840), de Edgar Allan Poe. Propõe-se, de um ponto de vista contemporâneo, estudar essas matrizes, que associam visibilidade, abertura e espaço público, e que são, numa tradição, reconfiguradas em produtos midiáticos e literários, funcionando como estratégias discursivas, justamente, para fixar a cidade que se transforma incessantemente. Indaga-se se tais matrizes são garantia de significação e o que resta delas, hoje, frente à expansão da Internet, dos computadores pessoas e das redes sociais
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Copyright (c) 2011 Renato Cordeiro Gomes

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