Solidão e medo na ficção e em tecnologias contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2017v6n9p37-52Resumo
O presente artigo investiga duas dimensões da experiência subjetiva presentes na literatura, sobretudo na literatura de ficção científica, e na relação contemporânea entre homens e tecnologias. Se, por um lado, máquinas e tecnologias criam um cenário de ameaça ao homem, mobilizando medos e fantasmas; por outro, a solidão parece indicar uma saída política e ética para os processos de vigilância e captura em curso no jogo das conexões permanentes e na produção incessante de corpos biopolíticos do contemporâneo. Do ponto de vista teórico e metodológico, o passeio pela literatura e a análise de tecnologias estão atrelados aos pensamentos de Gilbert Simondon, Michel Foucault e Gilles Deleuze. O trabalho aponta para a positividade da solidão enquanto resistência e linha de fuga, indicando ao mesmo tempo a recusa de posições tecnofóbicas e tecnofílicas.Downloads
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Copyright (c) 2017 Bruno Vasconcelos de Almeida

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