Cooperação Sul-Sul e Política Externa: Brasil e China no continente africano
Resumo
No campo do desenvolvimento internacional, a Cooperação Sul-Sul (CSS) tem sido apresentada como uma alternativa, não uma estratégia de substituição, à Cooperação Norte-Sul, graças à concepção e implementação de políticas defendidas como sendo mais horizontais, menos assimétricas e fundadas na solidariedade entre países em desenvolvimento. Nesse contexto, Brasil e China, detentores de duas das atuais seis maiores economias do mundo, não hesitam em se declararem ativamente engajados no desenvolvimento de países africanos, bastante receptivos à construção de agendas de cooperação. Quais seriam as prioridades de Brasil e China em termos de CSS? Que instituições desenvolvem e como estas se relacionam com as respectivas políticas externas? Com base nesses questionamentos, este artigo tem um duplo objetivo: de um lado, apresentar e problematizar os discursos e as normas que regem as agendas de cooperação desses dois países em termos comparativos e, por outro, analisar a concepção e a implementação de políticas de Brasil e China na cooperação com o continente africano. É assim que visamos identificar semelhanças e distanciamentos entre esses dois atores da CSS e questionar em que medida suas práticas e discursos se aproximam ou se afastam das críticas tradicionais da literatura acadêmica sobre a Cooperação Norte-Sul.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).