Biodrama de uma mulher da roça

um registro da memória para não esquecer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2025v14e35449

Palavras-chave:

Dona Chica, Memórias, Narrativa oral, Biodrama, Acontecimento Comunicacional

Resumo

Este trabalho apresenta um experimento de teatro documental sobre a história de vida de Maria Dionísia do Nascimento Martinho, Dona Chica, uma mulher da roça nascida na década de 1930. O biodrama é meio pelo qual a narrativa oral é explorada e a subjetividade da protagonista revelada ao público. Utilizamos a perspectiva do Acontecimento Comunicacional para documentar memórias que entrelaçam questões contemporâneas relacionadas ao trabalho na roça, às experiências de gestação e maternidade, e as contribuições para a preservação da memória coletiva, buscando sensibilizar e transformar o leitor. Por meio de uma escrita poética, sensível e metapórica, também inspirada pela “Escrevivência”,  buscamos visibilizar emoções e vivências que transcendem o individual para representar histórias compartilhadas por outras mulheres.

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Biografia do Autor

Clarice Martins Duarte, Universidade Católica de Brasília

Clarice Duarte é professora de Língua Portuguesa. É mestranda do PPG Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília. É bolsista da FAP-DF pelo projeto "Lab Metaverse UCB: o futuro é ancestral".

Florence Dravet, Universidade Católica de Brasília

Florence Dravet é professora do PPG Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília. Bolsista de Produtividade nível 2 do CNPq.

Referências

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Publicado

15-07-2025

Como Citar

DUARTE, Clarice Martins; DRAVET, Florence. Biodrama de uma mulher da roça: um registro da memória para não esquecer. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 14, p. e35449, 2025. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2025v14e35449. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/35449. Acesso em: 10 set. 2025.

Edição

Seção

DOSSIÊ Dramaturgias em/da cena: artes, corpos e comunicação