Cartografias do jornalismo: do parapeito da janela antiga à tela cibernética
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2015v4n1p21-34Resumo
Este artigo, que utiliza como protocolo metodológico uma pesquisa de natureza teórica, discute os novos modos de produção do jornalismo no Brasil confrontando os saberes e fazeres do trabalho jornalístico do passado com o presente, sem deixar de considerar as janelas que se abrem para futuras tendências na prática profissional a partir de novas configurações temporais e espaciais pautadas por uma lógica de rede, de fluxo. Para tanto, subdivide-se em três sessões. A primeira, a partir de uma revisão histórica pautada na ocupação das ruas pelos nossos primeiros jornalistas, analisa o que acontece com o profissional quando o espaço urbano perde cada vez mais sua realidade geopolítica em substituição aos sistemas tecnológicos de deportação. A segunda desvela como, a partir desta nova configuração do tempo e do espaço, morfologias inéditas do trabalho são engendradas, como o uso intenso de bases de dados e a interação permanente com múltiplas fontes e com o público, sobretudo a partir das redes sociais. E, por fim, a última sessão procura discutir quais os efeitos para o labor e para a vida mental do profissional quando, de um universo offline na produção da notícia, passa-se a um permanente exercício do online. O objetivo é refletir sobre as condições de trabalho do jornalista de hoje, buscando na escrita do jornalista do passado indícios de sua experiência pioneira com o tempo, com o espaço e com o seu ofício. Espera-se que tal estudo contribua para ampliar as bases teóricas e epistemológicas no campo do Jornalismo e reflita sobre a prática, a saúde e a vida mental deste profissional.
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Copyright (c) 2016 Jeana Laura da Cunha Santos

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