A política externa “ativa” e “altiva” do Brasil frente aos conflitos na Líbia e na Síria: desafiando o “cerco hegemônico”
“Haughty” and “active” brazilian foreign policy to conflicts in Libya and Syria: challenging the “hegemonic siegue”
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2317-773X.2019v7n1p25-40Palabras clave:
Brasil, Estructuras hegemónicas, Conflictos armados, Países emergentesResumen
Una de las pretensiones de la política exterior "altiva" y "activa" de los gobiernos de Luís Ignácio 'Lula' Da Silva y Dilma Rousseff fue la implicación de Brasil en las 'estructuras hegemónicas' de las grandes potencias, lo que llevó a la búsqueda de mayores participación en la agenda de la seguridad internacional. El objetivo de este artículo es analizar esa pretensión de la diplomacia brasileña frente a los conflictos armados en Libia y Siria, en el contexto de crisis humanitarias avivadas con las revueltas árabes, en 2011. Tales crisis comienzan cuando Brasil era miembro no permanente. del Consejo de Seguridad. El artículo analiza, en este contexto, las propuestas y resistencias normativas de Brasil, junto con otros países emergentes, para concluir que Brasil ha desafiado pero no alterado el "asedio" de las "estructuras hegemónicas" sobre la gestión de crisis y conflictos en Medio Oriente. .
Descargas
Citas
ASSUNÇÃO, Iuri. O Fórum IBAS: Uma Experiência de Parceria Estratégica na Perspectiva da Cooperação Sul-Sul. Revista Acadêmica de Relações Internacionais, Paraíba: ed. nro. 4, vol. 2, pp. 65-101, 2013.
BRASIL SAI DE CIMA DO MURO E APOIA POVO LÍBIO. Revista Veja. 2011. Disponível em: https://veja.abril.com.br/mundo/brasil-sai-de-cima-do-muro-e-apoia-povo-libio/ (acesso 20 jan 2018).
BRASIL VOTA A FAVOR DE INVESTIGAÇÃO SOBRE DIREITOS HUMANOS NO IRÃ, 2011. Disponível em: https://www.opopular.com.br/editorias/cidade/brasil-vota-a-favor-de-investiga%C3%A7%C3%A3o-sobre-direitos-humanos-no-ir%C3%A3-1.83674 (acesso em 20 jan 2018).
BOTTA, Paulo. Lula Da Silva: el mediador confiable en Oriente Próximo. El Tiempo, Bogotá,2010.Disponível:http://www.fride.org/descarga/FRIDE_ElTimpo.Colombia_14.05.10.pdf. (acesso 19 jan 2018).
CASARÕES, Guilherme Stolle Paixão. Construindo pontes? O Brasil diante da Primavera Árabe. Ciência e Cultura, São Paulo, vol.64 no.4, Oct./Dec, 2012.
CERVO, Luís. Inserção internacional: Formação dos conceitos brasileiros. Brasília: Editora Saraiva, 2010.
DEUTSCH, Verónica, FERREYRA, Matías, TINNIRELLO, Florencia. América Latina y Medio Oriente Frente a los Desafíos del Siglo XXI. Revista Contexto Internacional, Santa Fé, nro. 39, p.3 -13, FUNIF, 2014.
FELLER, João. Posição sobre a Líbia opôs Brasil a potências ocidentais. BBC Brasil, Brasília, 20 outubro, 2011. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/10/111020_brasil_libia_jf_rc (acesso 20 jan 2018).
FERREIRA, Carlos Ruiz, LEITE, Alexandre. Brasil como miembro no permanente del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas en el periodo 2010-2011. Foro Internacional, México, vol.55 no.4, oct./dic, 2015.
FERREYRA, Matías. Síria: De Las Revueltas Seculares en la Primavera árabe a la Islamización de la Guerra Civil. Revista Contra/Relatos desde el Sur, Córdoba, (12), 97-115, 2015.
FLEMES, Daniel, SARAIVA, Miriam. Potências emergentes na ordem de redes: o caso do Brasil. Revista Brasileira de Política Internacional, Brasília, Vol.57, no.2, July/Dec, 2014.
FOLEY, Conor. Avanços normativos sobre a proteção de civis em conflitos armados. Em: A Implementação da Responsabilidade de Proteger. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2013.
GUIMARÃES, Samuel Pinheiros. Desafios e dilemas dos grandes países periféricos: Brasil e Índia. Revista Brasileira de Política Internacional, Brasília, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73291998000100006 (acesso 20 set 2017).
HENNEMANN, Gustavo. Brasil defende saída de Gaddafi pela 1ª vez. Folha de São Paulo.2011.Disponível:https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2303201101.html (acesso: 20 jan 2018).
HIRST, Mónica; LIMA, Maria Regina Soares; PINHEIRO, Letícia. A política externa brasileira em tempos de novos horizontes e desafios. Nueva Sociedad, Buenos Aires, Edición especial en portugués, Fundación Friedrich Ebert, 2010.
IBAS. Declaração de Brasília. 2003. Disponível em: http://www.mre.gov.br/portugues/politica_externa/grupos/ibas/ (acesso: 20 jan 2017).
DE SOUSA, John. Cambios en el Poder Estructural y Países Emergentes. Coleção Política Externa brasileira, Brasília, FUNAG, 2013.
MAIHOLD, Günther. ¿Demasiado mundo?: Lula, Brasil y Oriente Medio. Instituto Elcano, España, ARI 62/2010 - 06/04/2010, 2010.
MINISTÉRIO DE RELAÇÕES EXTERIORES. Pronunciamento do Ministro das Relações Exteriores, Antônio de Aguiar Patriota, em debate sobre Responsabilidade ao Proteger na ONU, Nova York, 2012.
MINISTÉRIO DE RELAÇÕES EXTERIORES. Aprovação da Resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU sobre a Líbia. 2011. Disponível em: http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/2514-aprovacao-da-resolucao-1973-do-conselho-de-seguranca-da-onu-sobre-a-libia (acesso em 20 jan 2018).
OLIVEIRA, Ana; UZIEL, Eduardo; ROCHA, Rafael. A atuação dos BRICS no Conselho de Segurança das Nações Unidas no ano de 2011. 2015. Política Externa, São Paulo, HMG Editora, 2015. Disponível em: http://politicaexterna.com.br/2750/atuacao-dos-brics-conselho-de-seguranca-das-nacoes-unidas-ano-de-2011/ (acesso 20 jan 2018).
ONU. Conselho de Segurança aprova sanções contra a Líbia. 2011. Disponível em: https://nacoesunidas.org/conselho-de-seguranca-aprova-sancoes-contra-a-libia/ (acesso 20 jan 2018).
PATRIOTA QUER CONSENSO NA ONU PARA FIM DA VIOLÊNCIA NA SÍRIA. Terra, 2011. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/patriota-quer-consenso-na-onu-para-fim-da-violencia-na-siria,608bcc00a90ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html (acesso 20 jan 2018).
RIEDIGUER, Bruna Figueiredo. A posição do Brasil frente ao conflito na Síria. Conjuntura Austral, Porto Alegre, Ed. nro. 19, p.35 – 51, 2013.
STUENKEL, Oliver. “O Brasil como articulador de normas: a Responsabilidade ao Proteger”. En: A Implementação da Responsabilidade de Proteger. Rio de Janeiro: Instituto Igarapé, 2013.
VIANNA, Carlos Chagas. A Manutenção da Paz, a R2P / RwP e a Questão do Uso da Força. Em: A Implementação da Responsabilidade de Proteger. Instituto Igarapé, ed.nro. 35. Rio de Janeiro, 2013.
VIOTTI, Maria; DUNLOP, Regina; FERNANDES, Leonardo. O Brasil no Conselho de Segurança da ONU: 2010-2011. Brasília: FUNAG, 782 p. Coleção política externa brasileira, 2014.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
![]()
