Incursiones en el mundo de la continuidad: lectura de la ficción arcaizante de Midsommar a partir de Bataille
Contenido principal del artículo
Resumen
Este articulo propone una interpretación de la película Midsommar, del director estadonidense Ari Aster, que sostamente recria um ritual nórdico arcaico (Hårga), con sacrifícios, magia y copula sagrada. En oposición a la crítica que lo ve como una película de terror, nosotros lo compreendemos como una ficción arcaizante, que tiene como objetivo cuestionar el vacio y la ausencia de sentido de las relaciones contemporâneas. Nosotros recurimos a los conceptos “continuidad” y “discontinuidad”, de Georges Bataille, para discutir las relaciones entre el ser humano y las fuerzas primitivas de la muerte y de eros. De esta forma, analizamos diversos aspectos de la narrariva de la película en relación com la experiencia de suspención del ego y la unión con las fuerzas fundamentales de la vida, en el contexto del individualismo y la solitud postmodernos.
Descargas
Detalles del artículo
Submeto (emos) o presente trabalho, texto original e inédito, de minha (nossa) autoria, à avaliação de Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, e concordo (amos) em compartilhar esses direitos autorais a ele referentes com a Editora PUC Minas, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos”, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, desde que se atribua créditos ao texto e à autoria, incluindo as referência à Horizonte. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o (s) autor (es) e empresas, instituições ou indivíduos.
Reconheço (Reconhecemos) ainda que Horizonte está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 INTERNATIONAL (CC BY 4.0):
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Por isso, PERMITO (PERMITIMOS), "para maximizar a disseminação da informação", que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Citas
BALIEGO, Gabriella. Midsommar | “É o Mágico de Oz para pervertidos”, define diretor do filme. Observatório do cinema. 24/03/2019. Disponível em: https://observatoriodocinema.uol.com.br/filmes/midsommar-e-o-magico-de-oz-para-pervertidos-define-diretor-do-filme. Acesso em: 11/04/2023.
BATAILLE, Georges. O Erotismo. São Paulo: Autêntica, 2020.
BATAILLE, Georges. A estrutura psicológica do fascismo. São Paulo: Autêntica, 2022.
BATAILLE, Georges. A experiência interior. São Paulo: Autêntica, 2016.
BATAILLE, Georges. Teoria da religião. Seguida de: Esquema de uma história das religiões. São Paulo: Autêntica, 2015.
CATENACI, Giovanni Felipe, NOGUEIRA, Paulo A. S. Cinema e religião: teorias de processos recursivos e de transformações. Estudos de Religião. São Paulo, v. 35, n.2, p. 181-219, 2021.
DESTA, Yohana, Midsommar. What Inspired the Bizarre Folklore in the Film? Vanity Fair, julho de 2019. Disponível em: https://www.vanityfair.com/hollywood/2019/07/midsommar-folklore-sweden. Acesso em: 20 jan. 2022.
ENGLEMAN, Max. Wittgenstein, Frazer, and the Rites of Midsommar, Medium, julho de 2019. Disponível em: https://medium.com/@tuk98777/wittgenstein-frazer-and-the-rites-of-midsommar-92dad9214759. Acesso em: 10 dez. 2021.
LOTMAN, Iuri. Estrutura del texto artístico. Madrid: Akal, 2011.
LOTMAN, Yuri. Estética e semiótica do cinema. Lisboa: Estampa, 1978.
MESQUITA, Boo. Midsommar | Entenda os símbolos e o que aconteceu no final! Farofa Geek. 01/10/2023. Disponível em: https://farofageek.com.br/filmes/midsommar-entenda-os-simbolos-e-o-que-aconteceu-final-explicacao/. Acesso em: maio de 2023.
MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Ensaio de antropologia sociológica. São Paulo: É Realizações, 2014.