Submissões
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.- O texto em português, inglês, francês ou espanhol deve ser inédito em revista nacional. Se estiver sendo avaliado por outra revista, justificar em "Comentários à Equipe Editorial". Textos previamente publicados em anais podem ser submetidos desde que a informação também esteja sinalizada à equipe editorial.
- Pessoas autoras não tiveram artigo aceito para publicação ou publicado na Dispositiva nos últimos dois anos;
- Pessoas autoras devem preencher os metadados relativos à submissão, incluindo os dados individuais (e-mail, ORCID, Instituição, biografia), palavras-chave (em português e inglês) e agências de fomento, quando pertinente.
- O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF e foi criado a partir do template da revista.
- O tamanho para artigos, entrevistas e traduções é de, no máximo, 55 mil caracteres com espaços, incluindo resumos e referências bibliográficas. As resenhas podem ter até 35.000 caracteres com espaço.
- O texto deve ser formatado em Arial, corpo 12, espaço 1,5, cor preto (Automático), justificado, com recuo de 1,25 cm na primeira linha do parágrafo. Para destaques, o texto emprega itálico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL) e as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento, na forma de anexos.
- Devem ser incluídas URLs clicáveis para as referências, sempre que possível.
- O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Pessoas Autoras.
- Artigos devem seguir as orientações para elaboração de artigo científico conforme NBR 6022:2018 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) disponível no site da Biblioteca da PUC Minas / Guia Completo ABNT.
- Para garantir a avaliação duplo-cega pelos pares, as pessoas autoras devem seguir as instruções disponíveis nesta página.
ARTIGOS DE TEMA LIVRE
Artigos devem ter até 55 mil caracteres com espaço, incluindo elementos pré e pós-textuais (título, autoria, resumo, palavras-chave e referências bibliográficas). O documento deve ser formatado em arquivo de template de Word disponível neste site, com margens superior e inferior de 3 cm e esquerda e direita de 2 cm, todo redigido em espaço 1,5. É obrigatório seguir todos os estilos indicados no template da Revista Dispositiva disponível na página de Diretrizes para Pessoas Autoras.
TRADUÇÃO
Seção destinada a receber texto inédito em português que contribua com reflexões relacionadas ao campo comunicacional em suas variadas vertentes. Traduções podem ter até 55 mil caracteres com espaço, incluindo elementos pré e pós-textuais (título, autoria, resumo, palavras-chave e referências bibliográficas). O documento deve ser formatado em arquivo de template de Word disponível neste site, com margens superior e inferior de 3 cm e esquerda e direita de 2 cm, todo redigido em espaço 1,5. É obrigatório seguir todos os estilos indicados no template da Revista Dispositiva disponível na página de Diretrizes para Pessoas Autoras.
ENTREVISTA
Tem o objetivo de dialogar com pessoas pesquisadoras com atuação de referência em suas áreas. É um espaço para discussão de ideias que contribuam para a compreensão e análise das produções veiculadas tanto pelos sistemas midiáticos já estabelecidos quanto por outras experiências alternativas de criação e distribuição.
Entrevistas devem ter até 55 mil caracteres com espaço, incluindo elementos pré e pós-textuais (título, autoria, resumo, palavras-chave e referências bibliográficas). O documento deve ser formatado em arquivo de template de Word disponível neste site, com margens superior e inferior de 3 cm e esquerda e direita de 2 cm, todo redigido em espaço 1,5. É obrigatório seguir todos os estilos indicados no template da Revista Dispositiva disponível na página de Diretrizes para Pessoas Autoras.
RESENHA
Acolhe trabalhos críticos sobre publicações recém-lançadas em português, inglês, francês ou espanhol. Espera-se que a pessoa resenhista discuta e aprofunde a reflexão apresentada no trabalho avaliado.
Resenhas podem ter até 35.000 caracteres, com espaço, incluindo elementos pré e pós-textuais (título, autoria, resumo, palavras-chave e referências bibliográficas). O documento deve ser formatado em arquivo de template de Word disponível neste site, com margens superior e inferior de 3 cm e esquerda e direita de 2 cm, todo redigido em espaço 1,5. É obrigatório seguir todos os estilos indicados no template da Revista Dispositiva disponível na página de Diretrizes para Pessoas Autoras.
Dossiê Nostalgia(s) nas mídias
Vivemos em tempos nostálgicos. Desde que Johannes Hofer inventou o neologismo na sua tese médica de 1688, o termo nostalgia tem ressurgido em diferentes períodos para designar distintos tipos de mal-estar e de sentimentos: primeiro, uma aflição sofrida pelo exiliado querendo voltar para a terra natal, depois, com o Romantismo, um desejo melancólico por um passado irrecuperável, desde a década de 1970, um elemento recorrente na cultura popular e, hoje, um apego ao passado que surge numa ampla variedade de produtos culturais e discursos políticos.
Acumulando-se em momentos de rápida mudança ou modernização, a nostalgia, essa “emoção histórica” que pode ser “restauradora” ou “reflexiva” (Boym, 2001), assumiu múltiplas modalidades que vão do reacionário ao progressista, assumindo até diferentes matizes utópicos (Pickering e Keightley, 2006). A par das mudanças históricas, existem variações culturais e linguísticas —Heimweh, mal du pays, saudade, homesickness— e uma geografia emergente de perspectivas locais e globais na compreensão da nostalgia, o desejo de voltar, o sentimento de perda ou a desmemoria (Bonnett, 2010).
Hoje, a explosão da nostalgia tornou-a um importante tema de discussão em várias disciplinas académicas, como fica evidente no recém-lançado The Routledge Handbook of Nostalgia (Becker and Trigg, 2024), especialmente em áreas relacionadas aos estudos de mídia e produção cultural. A nostalgia encontra a mídia de várias maneiras: em histórias — sejam literárias ou audiovisuais — de exílio, do desejo de um retorno (nostos) ao lar cujo adiamento traz sofrimento (astos); na adaptação e releitura de romances conhecidos ou filmes e programas de televisão populares de gerações anteriores (Cook, 1996); na recuperação de estilos antigos e estética “retrô” (Guffey, 2006); no ressurgimento da mídia analógica (discos de vinil) e tecnologias (máquinas de escrever, toca-discos) e jogos e dispositivos eletrônicos antigos, como Atari ou PacMan (Lizardi, 2015); no anseio pelos primeiros dias da world wide web e pelas versões anteriores da tecnologia digital (Niemeyer, 2014); no acesso a arquivos audiovisuais relacionados à arte, moda, história e música por meio de sites de streaming online, como YouTube ou Netflix (Pallister, 2019).
Para este dossiê, convidamos artigos que reflitam sobre como a nostalgia é mediada em diferentes períodos históricos ou em geografias distintas. Como são moduladas as expressões nostálgicas pela conectividade, o suporte material e a simulação de presença das mídias? Como diferentes mídias codificam a nostalgia e outras tonalidades afetivas? Como as mediações entre lugares obscurecem as diferenças entre uma cultura e outra? Entre localidades diferentes ou situações desiguais? Que efeito têm os diálogos entre mídias diferentes – isso é, a intermidialidade – sobre a nostalgia? Sobre as suas temporalidades? Sem nenhum propósito limitador às propostas a serem submetidas, também sugere-se como angulações possíveis:
- A emergência de inscrições nostálgicas em textualidades midiáticas;
- A reversibilidade temporal em narrativas nostálgicas;
- Processos de intermidialidade e suas conexões temporais;
- Perspectivas pós-coloniais sobre a nostalgia
- Mídia, memória e nostalgia
- Nostalgia e redes sociais
- Nostalgia analógica, nostalgia digital
- Cinema e séries de televisão contemporâneas
- Indústrias da nostalgia: economia, valor e afeto
Declaração de Direito Autoral
Os direitos autorais dos artigos publicados na Dispositiva pertencem às pessoas autoras do texto, com base nas normas da Editora PUC Minas. A revista tem direito à primeira publicação do artigo, registrado sob uma licença de compartilhamento Creative Commons CC BY 4.0. A licença permite o compartilhamento e adaptação do texto, sempre com atribuição de créditos, sem restrições adicionais. Solicita-se às pessoas autoras assinalarem o termo-declaração que expressa a afirmação da autoria, originalidade e ineditismo do texto, durante a submissão, conforme os termos abaixo:
- Ao submeter à Dispositiva, pessoas autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho sendo publicado sob uma licença Creative Commons na modalidade atribuição, uso não comercial e compartilhamento pela mesma licença (CC BY 4.0).
- Ao submeter à Dispositiva, pessoas autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e menção à publicação inicial nesta revista.
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