Perfil de las sentencias de la Corte Interamericana de Derechos Humanos
un estudio exploratorio del caso brasileño
DOI:
https://doi.org/10.5752/P.2317-773X.2022v10n1p41-60Palabras clave:
Derechos Humanos, Sistema Interamericano de Derechos Humanos, Corte Interamericana, BrasilResumen
La protección internacional de los Derechos Humanos se regionalizó mediante el establecimiento de órganos y mecanismos que aseguran su efectividad; en el continente americano, el Sistema Interamericano de Derechos Humanos (SIDH) tiene esta función. El SIDH está integrado por dos órganos independientes y complementarios: la Comisión y la Corte Interamericana de Derechos Humanos. Este artículo analiza la importancia de la acción de la Corte en la promoción, protección y garantía de los Derechos Humanos en Brasil, a partir de un estudio exploratorio de las sentencias dictadas en el país, observando la naturaleza de las medidas reparadoras empleadas y su cumplimiento. En definitiva, parece que la Corte Interamericana, como mecanismo de seguimiento, cumple su objetivo al actuar en la protección de los Derechos Humanos y al llamar a los Estados a brindar aclaraciones sobre el cumplimiento de las sentencias. De esta manera, las condenas al Estado brasileño catalizan acciones y provocan repercusiones internas, incluso cuando no se cumplen en su integridad.
Descargas
Citas
ALTER, Karen et al. Theorizing the Judicialization of International Relations. Internacional Studies Quarterly, v.63, n. 144, p. 449-463, 2019.
AMORETTI, Juliana; CARLET, Flávia. Conflitos agrários e demandas do sistema interamericano de direitos humanos ao Brasil. ANDHEP, 2012. Disponível em: < http://www.andhep.org.br/anais/arquivos/VIIencontro/gt11-01.pdf>. Acesso em: 7 mai. 2020.
BASCH, Fernando et al. A Eficácia do Sistema Interamericano de Proteção de Direitos Humanos: Uma Abordagem Quantitativa sobre seu Funcionamento e sobre o Cumprimento de suas Decisões. Revista Internacional de Direito Humanos, v. 7, n. 12, p. 9-35, 2010.
BELLI, Benoni. O sistema interamericano de proteção aos direitos humanos. In: SILVA. Reinaldo Pereira. (Org.). Direitos humanos como educação para a justiça. São Paulo: LTr, 1998.
BORGES, Alci Marcus Ribeiro. Breve Introdução ao Direito Internacional dos Direitos Humanos. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 11, n. 1257, 2006. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/9228/breve-introducao-ao-direitointernacional-dos-direitos-humanos>. Acesso em: 5 jan. 2020.
BRANDÃO, Maria Luísa Pacífico. Decisões da corte interamericana de direitos humanos na ordem jurídica brasileira. TCCendo Saberes, p. 261-313, 2016.
BUERGENTHAL, Thomas. International human rights. Minnesota: West Publishing, 1988.
CABRAL, Marcelo Malizia. Os meios alternativos de resolução de conflitos: instrumentos de ampliação do acesso à justiça. Dissertação (Mestrado Profissional em Poder Judiciário – FGV/RJ), Rio de Janeiro, 2012).
CASTRO, Giovane Michelon de. Direitos Humanos e a política externa brasileira: um diálogo com o sistema interamericano. 2013. 142f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013.
CORREIA, Theresa Rachel Couto. Corte interamericana de direitos humanos. Curitiba: Juruá, 2008.
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Ximenes Lopes vs. Brasil. Sentença de 4 de julho de 2006. CrIDH, 2006. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_149_por.pdf
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Escher e outros vs. Brasil, jun. 2009. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/docs/supervisiones/escher_19_06_12.pdf
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Garibaldi vs. Brasil. set. 2009. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/docs/supervisiones/garibaldi_20_02_12.pdf
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Gomes Lund e outros vs. Brasil, nov. 2010. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/docs/supervisiones/gomes_17_10_14.pdf
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil, out. 2016. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/docs/supervisiones/trab_fazBras_22_11_19.pdf
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Favela Nova Brasília vs. Brasil, fev. 2017. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/docs/supervisiones/favela_07_10_19.pdf
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Povo Indígena Xucuru vs. Brasil, fev. 2017. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/docs/supervisiones/xucuru_22_11_19.pdf
CrIDH, Corte Interamericana de Direitos Humanos. Caso Herzog e outros vs. Brasil mar. 2018. Disponível em: https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_353_por.pdf
HEYNS, Christof; VILJOEN, Frans. An overview of human rights protection in Africa, South African Journal on Human Rights, v. 11, n. 3, 1999.
JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO. Atuação da PGR em Justiça de Transição buscou articulação institucional e balizou atuação de procuradores em todo o país. Disponível em: http://www.justicadetransicao.mpf.mp.br/atuacao-da-pgr. Acesso em: fev. 2020.
LEITE, Rodrigo de Almeida; NETO, Ricardo Borges Gama. O enfrentamento às decisões da corte interamericana de direitos humanos por cortes supremas nacionais. Revista Brasileira de Estudos Políticos, n. 120, p. 369-409, 2020.
MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Direitos humanos: evolução histórica. Revista Brasileira de Estudos Políticos. Belo Horizonte: Imprensa Universitária, n. 74/75, p. 91-121, 1992.
MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos Fundamentais. 3.ed Ed. Atlas: São Paulo, 2003.
RIBEIRO, Mikelli Marzzini L.A.; I. RAMANZINI, Isabela Gerbelli Garbin; SANTOS, Alana Soares. A Corte Interamericana de Direitos Humanos e a judicialização internacional da política doméstica. Meridiano 47 - Journal of Global Studies, v. 21, p. 1-1, 2020.
OEA, Organização dos Estados Americanos. Convenção Americana de Direitos Humanos, 1969. Disponível em: https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm
OEA, Organização dos Estados Americanos. Estadísticas. Disponível em: http://www.oas.org/es/cidh/multimedia/estadisticas/estadisticas.html
OEA, Organização dos Estados Americanos. Relatório Anual dos Trabalhos da Corte Interamericana de Direitos Humanos, 2018. Disponível em: http://www.corteidh.or.cr/tablas/informe2018/portugues.pdf
PIOVESAN, Flávia. Introdução ao sistema interamericano de proteção dos direitos humanos: a convenção americana de direitos humanos. In: GOMES, Luiz Flávio; PIOVESAN, Flávia Cristina (Coords.). O Sistema interamericano de proteção dos direitos humanos e o direito brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000.
PIOVESAN, Flávia. O Direito Internacional dos Direitos Humanos e a Redefinição da Cidadania no Brasil. In: PIOVESAN, Flávia. Temas de Direitos Humanos. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
QUINALHA, Renan Honório. Justiça de Transição: contornos do conceito. São Paulo: Outras Expressões; Dobra Editorial, 2013
RAMIRES, Rosana Laura de Castro. Jurisdição Constitucional Internacional: O Acesso à Corte Interamericana como Garantia Constitucional. Dissertação (Mestrado em Direito -PUC/SP), São Paulo, 2006.
SHANNON, Vaughn P. International Norms and Foreign Policy. Oxford Research Encyclopedia of Politics, 2017.
SMITH, Rhona K. M. Textbook on international human rights. Oxford: Oxford University Press, 2003.
ZAVERUCHA, J.; LEITE, R. A impunidade de agentes estatais nos casos julgados pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 10, n. n. 1, p. 88–107, mar. 2016.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).